quinta-feira, 13 de julho de 2017


Plano de Saúde Psicológica

 

                            De passagem, em seu livro Mais Platão Menos Prozac (A Filosofia Aplicada ao Cotidiano), 5ª edição, Rio de Janeiro, Record, 2002 (sobre edição americana de 1999), Lou Marinoff diz, p. 45: “O segundo maior problema das terapias psiquiátricas e psicológicas é imitarem o modelo clínico. São licenciadas como se fosse medicina, e planos de saúde dão cobertura (pelo menos em parte) ”.

                            Disso me veio a idéia de um plano de saúde que faça atendimento da alma, do espírito, do GAP (gerador-de-autoprogramas, a mente), o que pode ser muito expandido no sentido do modelo.

                            A SAÚDE NO MODELO

·       SAÚDE DE PESSOAS:

·       Saúde de indivíduos:

1.       Saúde corporal (o corpo humano é inseparável da mente);

2.      Saúde mental (vice-versa):

·       Saúde de figuras ou saúde psicanalítica;

·       Saúde de objetivos ou saúde psico-sintética (escolher objetivos saudáveis);

·       Saúde de produções ou saúde econômica;

·       Saúde de organizações ou saúde sociológica;

·       Saúde de espaçotempos ou saúde geo-histórica;

·       Saúde de famílias;

·       Saúde de grupos;

·       Saúde de empresas;

·       SAÚDE DE AMBIENTES:

·       Saúde de cidades/municípios;

·       Saúde de estados;

·       Saúde de nações;

·       Saúde de mundos.

Tudo isso está trabalhado no modelo. Vou voltar outras vezes à questão, pois é muito importante. Entretanto, agora quero focar a questão da criação de um GRUPO PSICOLÓGICO (e não grupo médico), com vários psicólogos que no modelo são todos aqueles citados (psicanalistas, psico-sintetizadores, psico-economistas, psico-sociólogos e psico-geo-historiadores), visando dar atendimento geral. As pessoas pagariam as mesmas taxas que pagam aos planos de saúde, chamemos médico-corporais; em nosso caso familiar pagamos 560 reais, uns 190 dólares para quatro pessoas.

Lá existiria gente de todo o Conhecimento (mágicos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos, cientistas/técnicos e até matemáticos) dando atendimento geral para indivíduos (se fossem outras pessoas e os ambientes seriam muito mais caro, claro), seguindo a trilha que Marinoff e outros que vieram antes dele estão colocando.

O ser humano é, maciçamente, psicológico e não biológico; deixou de ser apenas corpo muito para trás, ainda durante o período de 100 milhões de anos dos primatas, dos 10 milhões de anos hominídeos e dos 100, 50 ou 35 mil anos dos sapiens. Esses três funis abriram desmesuradamente a mente que veio dar em nós.

Assim, é preciso colocar CLÍNICAS PSICOLÓGICAS nesse sentido pleno, com planos de saúde psicológicos. Com certeza só os ricos e médios-altos poderão pagar de início, mas depois os governos verão que é de todo interesse seu pagar para os médios, os pobres e os miseráveis, financiando a saúde psicológica coletiva.

Vitória, terça-feira, 10 de agosto de 2004.

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