Planisfério de Todas
as Flechas
Imagine os
meteoritos caindo em todos os tempos, segundo os ritmos estabelecidos nas
listagens de quedas. Sem contar as quedas nos tempos, colocando-as todas no
mesmo retângulo chamado “planisfério” (não existe esfera-plana porque não
existe quadratura do círculo), olhemos então as flechas incidentes como
relativas aos eixos tricoordenados, quer dizer, fazendo ângulos em relação a
cada um deles: 1) ângulo com o eixo vertical (as altitudes); 2) da projeção com
as linhas de longitude (verticais); 3) da projeção com as linhas de latitude
(horizontais). Colocando o ponto de queda mais três números e sinais + e –
podemos facilmente ler os quadrantes (++, +-, -+, --, de primeiro a quarto) das
incidências e ver o conjunto de quedas a partir das determinações pedidas em Ângulos e Locais de Incidência, neste
Livro 92.
Tal conjunto é mais
que significativo, isto é, mais que importante, é fundamental, porque as bases
que lança são as da composição de todas as forças incidentes (embora não se
possa saber, por não existir precedência informada, qual precedeu e influenciou
tal). O próprio fato de não podermos decidir da antecipação das ações, pois o
tempo está faltando, a própria desquantificação, resultando apenas o olhar
qualitativo, permitirá ver o que é central agoraqui: a crosta da Terra como
COM-POSIÇÃO de todas as flechas. O planisfério aparecerá coalhado de pontos,
contando-se todas as quedas identificadas. Transparecerá a um mero olhar que a
crosta e tudo que nela está, fora estar sujeito às pressões e temperaturas
interiores, é grandemente sujeito e dependente das energias que vem de fora.
Por outra, os meteoritos incidentes CINZELAM a crosta, as altitudes, os movimentos,
os continentes, os Lobatos e tudo mesmo. Um “golpe do olhar” posicionará
claramente para os estreantes a situação de dependência e por toda a vida eles
terão sempre presentes as incidências como modeladoras de mundos. Para tudo que
forem fazer depois terão as incidências como os zeros das construções, os
pontos de partida de tudo que fizerem.
Vitória,
sexta-feira, 27 de agosto de 2004.
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