O Treinamento dos
Jovens Guerreiros e a Grande Caçada
Na Rede Cognata
(veja Livro 2, A Criação da Rede e da
Grade Signalíticas) caçada = GRANDE = GIGANTE, quer dizer, era um enorme
empreendimento.
Já vimos que os
primatas em 100 milhões de anos criaram o indivíduo e a família e que os
hominídeos em 10 milhões de anos nos deram o grupo e a empresa, nesse sentido
de empreendimento de caça, a caçada. Também percebemos que há duas línguas, a
Língua dos Homens para 10 a 20 % de guerreiros e a Língua das Mulheres, para 90
a 80 % do contingente. Os 10 a 20 % é que dão futuro à humanidade, enquanto os
90 a 80 % apenas repetem o passado, as ortodoxias.
As caçadas é que
resolviam os problemas. E era a solução deles que possibilitava futuro, que
abria as margens do depois. As caçadas ALARGAVAM O FUTURO, tornavam-no mais que
deter a posse da caverna pontual. Davam domínio sobre as outras tribos. Porisso
caçar bichos e gente tornou-se o esporte preferido dos guerreiros, pois na
retaguarda lhes proporcionavam as fêmeas, filhos e prazeres preferenciais e na
linha de frente aventura que abrir a o futuro.
Daí que aquele
MOMENTO DE PASSAGEM do não-guerreiro a guerreiro na adolescência (que acontecia
muito mais cedo antes, até os 13 anos) de então tinha um significado que nem
podemos compreender, o que vem sendo imitado atualmente nos esportes e nos
jogos, inclusive os eletrônicos, e nas aventuras de conhecer, que são também
grandes caçadas. Tudo é muito real e muito simbólico. Aquilo tudo que ficou
perdido nas brumas do tempo não vem sendo investigado. Por exemplo, empresas e
governos, como quase todos os conjuntos SÃO EMPREENDIMENTOS DE CAÇA, mesmo que
não pareçam; não tratá-los como tal não os faz deixar de ser e por outro lado
os apequena. Então, o novo treinamento do ensinaprendizado socioeconômico devia
ser reconstruído, reelaborado, remontado para se parecer mais com as grandes
caçadas, adaptadas à pós-contemporaneidade, à atualidade. Os jovens guerreiros
devem ser retreinados.
O filho da Clarice
Lispector lhe perguntou se estávamos no século XX (quando era isso) e ela
respondeu que sim, ao que ele acrescentou: “como estamos atrasados, meu Deus!”.
De fato.
Vitória,
quinta-feira, 05 de agosto de 2004.
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