segunda-feira, 17 de julho de 2017


O Telão da Sala

 

                            Naquela questão da sala parabolóide há a da definição da carteira, que não se confunde com o AT, Atlas de Toque, teórico, para os cientistas pesquisadores, nem com a CP, ciberprancheta, prática, para os técnicos desenvolvedores, nem muito menos com a Árvore do Conhecimento, cuja base ou fundação vem do CPAT, o conjunto da CP com o AT – vá seguir.

                            Por trás do professor - que tem sua própria cadeira-do-professor (principalmente destinada ao ensino), a que os alunos têm acesso restrito (e além da cadeira-do-aluno, relativa mormente ao aprendizado) - haverá uma interface entre ambos, que é relativa ao processo de ensinaprendizado (EA) professor-aluno, um telão que os alunos em geral olharão, visualizando sua própria cadeira quando quiserem ou tiverem dúvidas, atrasando ou adiantando o assunto.

                            Ora, esse telão deve ter letras grandes, claro, e clareza especial, desenho específico relativo não somente a distâncias, como também às possíveis dissonâncias de cada modo do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), que se aprenderá a dispor seqüencialmente, contornando os problemas que surgirem ou aprendendo a prevenir os que potencialmente estão adiante, com o que tiverem aprendido com outras classes. O telão não está tão próximo quando a carteira que se olha e ele é MÉDIO, refere-se à sala toda, com diferentes ritmos de aprendizado ou taxas de transferência pedagógica, segundo a Curva do Sino da classe (como já pedi para definirem).

                            Mas, mais que essa distância, o telão é um INSTRUMENTO DA LÍNGUA (formal e conceitual, superficial e profundo). Assim, ele deve ser definido e re-definido para cada conjunto, sejam PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) ou AMBIENTES (por seus representantes de: cidades/municípios, estados, nações e mundo) a assistir. Isso admitirá uma definição-de-entrada, conforme a norma da classe de assistentes contida num cartão qualquer magnético, com os dados gerais e específicos dela. Se forem velhos semicegos as letras devem ser grandes. Se forem grupos étnicos, há as adaptações a fazer.

                            Enfim, construir o TELÃO E/A é não apenas diferente como muito mais complicado que no caso de cada cadeira.
                            Vitória, segunda-feira, 23 de agosto de 2004.

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