O Que Ficamos Sabendo
Quando Vemos a Solidariedade
Solidariedade (no Aurélio século XXI: S. f. 1.
Qualidade de solidário. 2. Laço ou vínculo recíproco de pessoas ou coisas
independentes. 3, Adesão ou apoio a
causa, empresa, princípio, etc., de outrem. 4. Sentido moral que vincula o
indivíduo à vida, aos interesses e às responsabilidades dum grupo social, duma
nação, ou da própria humanidade. 5. Relação de responsabilidade entre pessoas
unidas por interesses comuns, de maneira que cada elemento do grupo se sinta na
obrigação moral de apoiar o (s) outro (s). 6. Sentimento de quem é solidário.
7. Dependência recíproca. 8. Jur. Vínculo jurídico entre os credores (ou entre
os devedores) duma mesma obrigação, cada um deles com direito (ou compromisso)
ao total da dívida, de sorte que cada credor pode exigir (ou cada devedor é
obrigado a pagar) integralmente a prestação objeto daquela obrigação) tem todas
essas definições, é certo, mas na Rede Cognata solidariedade = SUJEIRA =
PUTARIA = POBRE, etc.
Por outro lado,
ainda, quando a vemos sabemos que os governos não cumpriram seus deveres.
OS DEVERES GOVERNAMENTAIS MAIORES
1. Dilatar
o futuro, de modo que
todos possam pretender crescer sem nunca precisar de ajuda solidária de
ninguém;
2. Evitar
cobrar muitos tributos dos pobres
(com isso quase não fazendo leis; como diz o taoísmo, “governar é como fritar
peixe pequeno”, não se pode mexer muito);
3. Educar
todos e cada um a evitar ao máximo o auxílio alheio (como dizia Luiz Gonzaga, pai, “seu dotô,
uma esmola, para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão”,
veja letra em anexo);
4. Reduzir
a solidariedade quase a zero,
pois ela avilta quem a recebe e substitui a dignidade básica do cidadão, sua
autonomia, pela dependência futura, subnutrindo-o de liberdades e de
aspirações;
5. E tantas reprovações mais que
poderíamos pensar.
Enfim, a solidariedade é uma porcaria.
E haverem tantos solidários, nos diz que tudo já saiu dos trilhos e deve ser
refeito. Os governos perderam a ponta da corda.
Vitória, quinta-feira, 05 de agosto de
2004.
ANEXO (cifra da música de Luiz Gonzaga)
|
1. Artista: Luiz Gonzaga
2. Música: Vozes da Seca
Tom: G
C D7 F G
Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
F G F G
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
G7
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
A7 D G
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
C D F G
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
F G F G
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
G7
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
A7 G
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
C D F G
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
F G F G
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
G7
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
A7 D G
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
C D F G
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
F G F G
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
G7
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
A7 D G
Como vê, nosso distino mecê tem na vossa mão |
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