O Lobato da Austrália
A Austrália se encontra numa posição
única no mundo humano, porque ela é sozinha uma placa. Conseqüentemente tem um
cráton primordial, uma cadeia ancestral de montanhas, um planalto recuado para
os lados do Oeste, enquanto na frente de formação no Leste há um arco de montanhas
que futuramente atingirão grandes alturas de seis a oito mil metros e
intermediariamente aos dois um canal Lobato, ou Lobato da Austrália, LA, que é
só seu e de mais ninguém, não tem de ser dividido com nenhumas PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos ou empresas), fora as suas, e nenhuns AMBIENTES
(cidades/municípios, estados, nação e mundo), fora os seus.
Em conseqüência
disso não precisará fazer acordos de busca (como a soma é zero isso é tanto
ganho quanto perda e sabemos da dialética, do TAO e do modelo que das
dificuldades advém facilidades e vice-versa) e irá diretamente à fonte,
instalando suas plataformas nas páleo-fozes dos páleo-rios. Como sabemos: 1)
nada será tirado dos crátons, 2) muito gás há no arco de montanhas (a Grande
Cordilheira Divisória, que avança rumo à Tasmânia – esta estará futuramente
ligada ao continente), 3) petróleo em abundância no LA.
Podemos antecipar
que o continente australiano subirá três ou quatro mil quilômetros nos próximos
50 milhões de anos sobre a placa que está defronte, para os lados do Leste,
assim como a placa asiática subiu no Himalaia esse tanto sobre o subcontinente
indiano. A Nova Caledônia, as Novas Hébricas e a Nova Zelândia encostarão no
Arco de Montanhas da Austrália, com o trânsito desenhando uma paisagem muito
legal.
Tudo que foi fundo
do mar passou a conjunto de lagos, virou pântano, foi uma floresta amazônica exuberante,
a seguir terra firme e depois terra em processo de desertificação, por fim
estará elevado vários milhares de metros – por ali, outrora, há 70, 50, 30
milhões de anos passava água num canal portentoso. Restos dessa configuração
poderão ser descobertos. Podemos ver a marcha da Austrália e defini-la ponto a
ponto sem nem realizar pesquisas de campo; pelo contrário, as pesquisas de
campo é que farão surgir fatos em apoio da teoria.
E tudo isso, ao
contrário do resto do mundo inteiro, está em poder de um único país, que tem um
tantinho de gente a administrar. É lindo isso, não é? Por que ELI,
Natureza/Deus, Ela/Ele deu tanto a um só?
Vitória,
quinta-feira, 12 de agosto de 2004.
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