O Levantamento do LAS
O Lobato da América
do Sul é uma das conformações possíveis estimadas no texto deste Livro 91, Todos os Tipos de Formações de Placas.
Qual?
É difícil saber sem
maiores informações.
Que gênero de placa
é Nazca? Podemos ver pela conformação geral do arco de montanhas, os Andes, que
Nazca entrou pouco, só uma fímbria ou franja de norte a sul, ou melhor, de
noroeste a sudeste, da Colômbia à Terra do Fogo. Mas Nazca é arqueada no
centro? É um triângulo que avança ou um retângulo? Por outro lado, como era por
baixo a placa da América do Sul? Plana ou pontuda para baixo? Tudo isso deverá
ser levado em conta. Os geólogos vão ter de queimar as pestanas, pensar muito;
e fazer muitas experiências, tanto com modelos materiais quanto virtuais em
computador.
Entrementes, podemos
ver pelo mapa da América do Sul que o cráton que avançava, hoje o Planalto
Brasileiro, tem uns planaltos pelos lados de Mato Grosso do Sul, do Paraguai e
da Bolívia, de modo que estimamos que o levantamento ali ou vem de que Nazca
era localmente arqueada ou de que havia um pontão para baixo na placa da
América do Sul. Em todo caso, vemos que se formaram DOIS CONSÓRCIOS de rios, um
para o lado do norte e outro para o lado do Sul, aquele o rio Amazonas e este o
rio da Prata. Cada consórcio, já o sabemos, é a reunião das feições atuais dos
páleo-rios, aglomerados como a grande sociedade atual de rios. Uma quantidade
deles se reuniu para sair pela boca-norte do LAS e outro para sair pela
boca-sul dele. Ou seja, o consórcio amazônico saiu no que é hoje a grande foz
em volta da Ilha de Marajó e o consórcio platino saiu na grande foz entre
Argentina e Uruguai.
Desse modo podemos
estimar que haja um arqueamento no centro do antigo LAS, o grande canal que ia
de sul a norte, respectivamente desde a Argentina até Venezuela/Brasil. Que tenha
vindo de cima de Nazca ou de baixo da América do Sul, pouco importa, o
resultado é o mesmo, separou o LAS em dois, escorrendo uma parte das águas para
cima e outra para baixo. Mas, se o resultado acima é o mesmo, abaixo não é,
porque se há um agulhão debaixo da AS sobre Nazca esta está sendo
superempurrada para o manto, com resultados imprevisíveis. Quando à superfície,
a forma geral da AS importa muito, porque nos dirá como ela montará sobre Nazca
e o que arqueará em cima e a que ritmo.
Vitória,
sexta-feira, 20 de agosto de 2004.
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