O Himalaia da América
do Sul
Já vimos que os
arcos de montanhas são a frente de uma onda de transformação em que o cráton lá
para trás é a parte visível de um empurrão que vem dar no precipício na face
mais próxima do arco, de onde estamos vendo. Cada conjunto (cráton, arco,
Lobato intermediário) é um trio característico em toda parte. Uns são maiores e
outros menores. Isso pode denotar antiguidade do movimento ou apenas maior
velocidade, devido a impulso maior em razão de força maior. Ou então a força é
a mesma mas a massa a mover menor, imprimindo-se maior velocidade. Os geólogos
irão determinar.
AS
DIMENSÕES DOS VÁRIOS ARCOS
(que pude identificar; alguém que vá além de minha medida grosseira, porque
rápida)
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ARCO
DE MONTANHAS
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LOCAL
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MAIOR
LARGURA (km)
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Andes
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América do Sul
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0,8 mil
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Grande Cordilheira Divisória
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Austrália
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0,2 mil
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Himalaia
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Ásia
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1,5 mil
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Rochosas
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EUA/Canadá
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2,1 mil
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Na Europa é difícil medir e na África
mais ainda, alguém que vá fazer a medida cuidadosa e determine. Evidentemente
todas vão ficar tão ou mais largas quanto as Rochosas ou o Himalaia; e maciças
também. É questão de tempo. Assim, os Andes vão crescer tanto quanto o Himalaia
e as Rochosas. Podemos até vê-los assim tão largos em nossa imaginação,
chegando até onde é hoje o Mato Grosso do Sul várias dezenas de milhões de anos
no futuro. Agora podemos correr para trás e para frente os mapas, além de
prever coisas sobre o presente. Desse jeito devem ser as teorias que se pretendem
na continuação científicas, devendo dar conta dos blocos de dados atuais e do
passado e prever o futuro.
Sendo assim, penso que a Teoria dos
Lobatos pode pretender o status científico na geologia.
Vitória, sábado, 21 de agosto de 2004.
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