sábado, 15 de julho de 2017


O Himalaia da América do Sul

 

                            Já vimos que os arcos de montanhas são a frente de uma onda de transformação em que o cráton lá para trás é a parte visível de um empurrão que vem dar no precipício na face mais próxima do arco, de onde estamos vendo. Cada conjunto (cráton, arco, Lobato intermediário) é um trio característico em toda parte. Uns são maiores e outros menores. Isso pode denotar antiguidade do movimento ou apenas maior velocidade, devido a impulso maior em razão de força maior. Ou então a força é a mesma mas a massa a mover menor, imprimindo-se maior velocidade. Os geólogos irão determinar.

AS DIMENSÕES DOS VÁRIOS ARCOS (que pude identificar; alguém que vá além de minha medida grosseira, porque rápida)

ARCO DE MONTANHAS
LOCAL
MAIOR LARGURA (km)
Andes
América do Sul
0,8 mil
Grande Cordilheira Divisória
Austrália
0,2 mil
Himalaia
Ásia
1,5 mil
Rochosas
EUA/Canadá
2,1 mil

Na Europa é difícil medir e na África mais ainda, alguém que vá fazer a medida cuidadosa e determine. Evidentemente todas vão ficar tão ou mais largas quanto as Rochosas ou o Himalaia; e maciças também. É questão de tempo. Assim, os Andes vão crescer tanto quanto o Himalaia e as Rochosas. Podemos até vê-los assim tão largos em nossa imaginação, chegando até onde é hoje o Mato Grosso do Sul várias dezenas de milhões de anos no futuro. Agora podemos correr para trás e para frente os mapas, além de prever coisas sobre o presente. Desse jeito devem ser as teorias que se pretendem na continuação científicas, devendo dar conta dos blocos de dados atuais e do passado e prever o futuro.

Sendo assim, penso que a Teoria dos Lobatos pode pretender o status científico na geologia.

Vitória, sábado, 21 de agosto de 2004.

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