segunda-feira, 17 de julho de 2017


O Gigantesco 4017

 

                            Há indicações da tecnociência de que a Vida teria começado há 3,8 bilhões de anos, enquanto o modelo indicou firmemente 4,0 bilhões (veja o artigo anterior neste Livro 92, Uma Lista dos G e dos SG). Nem bem a Terra tinha acabado de se formar em 4,5 bilhões de anos e apenas 10 % do tempo depois um hipergrande chocou-se com ela.

                            De a Lua: 1) ter mais ou menos a mesma idade que a Terra; 2) de serem praticamente dois planetas (como os cientistas dizem);  3) de ela ser, quando do lado do Sol, mais atraída gravitacionalmente por este que pelo planeta que orbita; 4) de as composições serem parecidas; 5) de haver um buraco inexplicável assimétrico no Oceano Pacífico – podemos apontar que no início suas órbitas em volta do Sol eram muito próximas, que se chocaram e produziram dois novos planetas, como os cientistas estão indicando também. Ora, se isso aconteceu deve ter deixado rastros inequívocos. Se a Lua bateu onde está o Pacífico hoje, toda a massa de terra (pela lei da ação e da reação, de Newton) seria empurrada para o lado contrário, criando-se uma protuberância notável, equivalente a um supercontinente aflorando no lado contrário, ficando do lado do choque o buraco que seria depois o oceano geral mundial. A Terra ficaria rombuda, girando torta no espaço, em desequilíbrio, até mais adiante se acertar.

                            TERRA, LUA BATENDO, ROMBO DO OUTRO LADO


Rastros desse embate titânico ainda devem estar por aí, sob a forma de movimentos residuais dos continentes. E, de todo modo os resíduos que foram para o espaço devem ter caído de novo no par; embora a Terra os tenha obliterado devido a erosão pelo ar e pela água, isso não aconteceu na Lua, de modo que lá devem existir inúmeras crateras que SUCEDEM 4.017 milhões ou 4,0 bilhões de anos. Um monte delas, quedas sucessivas, todas de logo depois disso.

Vitória, sábado, 28 de agosto de 2004.

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