O Conhecimento de
Freud
O Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) do modelo
nos diz que Freud era - como cada um de nós não pode deixar de ser, só por
estar na definição de racional – incompleto. É menos importante pensar isso do
que os nove modos se voltarem para estudá-lo EM COMPLETUDE, quer dizer,
definitivamente, sem desculpas, não só para percebê-lo em todas as dimensões
como, principalmente, para ultrapassá-lo, pois Freud, por ser tão alto, oculta
o futuro (é assim com cada um; e quando maior é o indivíduo, mais ele impede o
futuro, além da facilitá-lo, porque ao se tornar autoridade no assunto oculta
tudo que é contraditório de si; o maior de todos os seres humanos fará o futuro
todo girar em torno de si e de suas propostas). O ideal, mesmo, é que a PESSOA
(indivíduo, família, grupo ou empresa) seja DESAUTORIZADA, quer dizer, que a
autoridade ou contração das potências seja retirada dela, pois na medida em que
resolve uns problemas congrega tudo em torno daquele modo de resolver – o que é
obviamente ruim.
Assim, para alcançar
a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções
ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) geral
além de Freud precisamos entendê-lo completamente, para negar o que nele for impedimento
em relação ao futuro além dele. E assim deve ser com todos e cada um.
Deveria haver um
grupo-tarefa encarregado de promover congressos-de-ultrapassamento em todas as
áreas, especialmente na Psicologia, que é o que nos trava atualmente (dado que
a Física/Química, a Biologia/p.2 vão bem). O ideal, portanto, é o GT se
empenhar em reunir gente de todas as áreas, promovendo a construção de um
quadro geral de todas as posições da Psicologia (que não é somente psicanálise,
diga-se de passagem). Depois disso, a pergunta: o que falta, para
ultrapassarmos os teóricos e os práticos da Psicologia atual?
Não estarmos fazendo
essa pergunta é que dói, porque significa que estamos satisfeitos com a
autoridade, ou seja, com o passado.
Vitória,
quarta-feira, 04 de agosto de 2004.
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