quarta-feira, 12 de julho de 2017


Na Ponta da Língua

 

                            As pessoas dizem que está “na ponta da língua” quando querem significar que estão prestes a lembrar-se, que sentem nitidamente que irão recordar-se logo a seguir.

                            Quando mais penso no Modelo da Caverna mais sinto que as duas línguas, a Língua dos Homens e a Língua das Mulheres, misturadas agora, são o que há de relevante não apenas porque foi admirável o processo (natural e errado) de fusão, como também porque a Língua geral despontará com uma força e um carisma difícil de descrever de onde estou vendo o futuro.

                            Aqui quero significar com o título:

1.       Dever ser a Língua geral uma memória PRONTA, imediatamente acessível como quantitativo e qualitativo de grande porte, muitos supercomputadores tratando da alta matemática da Língua;

2.       O extremo, a ponta, o limite, a frente do trem-de-ondas das pesquisas & dos desenvolvimentos teóricos & práticos em todo o futuro mais adiante.

Quer dizer, superavanços quantitativos/qualitativos tanto como suporte-da-Língua, instrumental e maciço, quanto como supercapacitação dos pesquisadores & dos desenvolvedores.

Pois é certo que quando descobrirem como no modelo que a Língua é o grande instrumento de memorização e de construção da humanidade, que resolver problemas e obter aptidão ao futuro é TAMBÉM dispor de uma boa língua (assim como de uma boa lógica) quase todos, menos os tolos, se jogarão a ela com tanta necessidade e urgência quanto no passado recente a desprezaram.

As línguas se tornarão objeto de cobiça, até de moda, para todos os que puderem pagá-la, mas principalmente para os cientistas, particularmente quando o processo de globalização estiver concluído, porque quando se vir como um só o povo humano quererá apurar seu domínio da verbalização ou controle ou comunicação.

Vale a pena colocar muitas escolas de línguas (vernácula, inclusive ou principalmente).

Vitória, terça-feira, 10 de agosto de 2004.

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