Na Ponta da Língua
As pessoas dizem que
está “na ponta da língua” quando querem significar que estão prestes a
lembrar-se, que sentem nitidamente que irão recordar-se logo a seguir.
Quando mais penso no
Modelo da Caverna mais sinto que as duas línguas, a Língua dos Homens e a
Língua das Mulheres, misturadas agora, são o que há de relevante não apenas
porque foi admirável o processo (natural e errado) de fusão, como também porque
a Língua geral despontará com uma força e um carisma difícil de descrever de
onde estou vendo o futuro.
Aqui quero
significar com o título:
1. Dever ser a Língua geral uma memória
PRONTA, imediatamente acessível como quantitativo e qualitativo de grande
porte, muitos supercomputadores tratando da alta matemática da Língua;
2. O extremo, a ponta, o limite, a frente
do trem-de-ondas das pesquisas & dos desenvolvimentos teóricos &
práticos em todo o futuro mais adiante.
Quer dizer, superavanços
quantitativos/qualitativos tanto como suporte-da-Língua, instrumental e maciço,
quanto como supercapacitação dos pesquisadores & dos desenvolvedores.
Pois é certo que quando descobrirem
como no modelo que a Língua é o grande instrumento de memorização e de
construção da humanidade, que resolver problemas e obter aptidão ao futuro é
TAMBÉM dispor de uma boa língua (assim como de uma boa lógica) quase todos,
menos os tolos, se jogarão a ela com tanta necessidade e urgência quanto no
passado recente a desprezaram.
As línguas se tornarão objeto de
cobiça, até de moda, para todos os que puderem pagá-la, mas principalmente para
os cientistas, particularmente quando o processo de globalização estiver
concluído, porque quando se vir como um só o povo humano quererá apurar seu
domínio da verbalização ou controle ou comunicação.
Vale a pena colocar muitas escolas de
línguas (vernácula, inclusive ou principalmente).
Vitória, terça-feira, 10 de agosto de
2004.
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