Meteoritos e Relógios
de Crateras no Sistema Solar
Em Balançando Öort e em outros textos
deste Livro 92 pudemos ver que de 26 em 26 milhões de anos caem meteoritos ou
cometas na Terra; e não apenas nela, em toda parte, em todos os planetas e
satélites, até juntando-se alguns aos estoques no Cinturão de Kuiper, no Cinturão
de Asteróides e em volta de cada planeta e satélite.
Eles vêm aos montes
e perturbam todos os objetos do sistema solar, caindo muitos no próprio Sol e
nos planetas gigantes; esses estão perdidos para sempre. Mas não os que caíram
nos planetas terrestróides e nos satélites e deixaram marcas do relógio de 26
milhões de anos. Obviamente caem todos em grupos em toda parte, e se as
crateras da Terra, que foram ocultadas pela erosão eólica e pela erosão
hidráulica, não podem ser vistas e as de Vênus estão escondidas por um denso
nevoeiro, não é assim em Marte, na Lua e em Mercúrio, para não dizer em algumas
luas dos grandes planetas. Assim, aqueles curiosos buracos, as crateras, têm o
maior significado, servindo para comprovar ou negar a tese do relógio. A
vantagem incomensurável da comprovação seria dar unicidade às interpretações,
tornando o sistema solar completamente inteligível. Uma vez que pudéssemos
medir as idades das crateras, identificando que aconteceram em períodos
determinados, de tempos em tempos, teríamos uma garantia de como se arranja o
SS e a Galáxia, a Via Láctea – seria assim e não assado. Os meteoritos e
cometas não estariam vindo de todo lado a qualquer instante, mas de locais
determinados em momentos precisos, com margem de erro pequena, de um milhão de
anos ou menos. Poderíamos apontar: vem de lá e só vão chegar daqui a 13 milhões
de anos. Nenhum “pequeno”, mas mortal, viria antes disso; os que então viessem
seriam tecnocientificamente, em tese, administráveis, quer dizer, poderíamos
esperar que fosse atacável o problema de sua destruição pela frente T/C que
avança para novos patamares de potências de soluções. Se for um dos “pequenos”
de 26-em-26 não poderemos lidar com ele, mas se for um dos que orbitam a Terra,
sim, talvez. Pelo menos poderíamos pensar em resolver o problema.
Vitória, domingo, 29
de agosto de 2004.
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