segunda-feira, 17 de julho de 2017


M-13 e os Hominídeos

 

                            Então, se aconteceu uma queda de meteorito há 13 milhões de anos (estou usando M-13 porque as quedas de 26 em 26 milhões de anos não são tão grandes; porisso G-65 representa o grande de 65 milhões de anos atrás; SG-273 o supergrande que inaugurou a Era dos Dinossauros), o modelo tendo apontado que os hominídeos apareceram há 10 milhões de anos, tal se deu nitidamente em função da queda e da irradiação que se seguiu. Ou seja, a Bola de Gelo e a Bola de Fogo que se seguiram demoraram apenas três milhões de anos para produzir os hominídeos a partir dos primatas. A seqüência: 1) há 13 milhões de anos existiam os primatas; 2) caiu o meteorito; 3) aparecem os hominídeos, uma transformada dos primatas. Mas nós, sapiens, não somos uma transformada súbita dos hominídeos, porque nenhum meteorito caiu. Se segue que os hominídeos é que foram revolucionários, não nós; o que houve de diferente em nós foi a invenção da cultura (com o desenvolvimento do poder acumulador da língua). Ou, por outra: somos uma AMPLIAÇÃO dos hominídeos, mas estes são uma transformação dos primatas. Não somos tão diferentes dos hominídeos, enquanto estes sim, são completamente distintos dos primatas. Somos uma continuação, um melhoramento, uma reforma, enquanto eles são diversos mesmo – outra estirpe.

                            Isso quer dizer também que se 100 % correspondem a 26 milhões de anos, duas metades de 13 milhões, e três é de 13 (3/13 =) 23 %, quase ¼, esse é o tempo que a Bola de Gelo e a Bola de Fogo levam para oscilar e se conduzir a um mínimo de habitabilidade, qualidade do que é habitável. Se de 26 leva 1/8, então dos grandes pode levar 1/8 de 208, 26 milhões de anos, quanto então a Terra começa a se recuperar do grande. E já cai um pequeno. Vendo de outro modo, o de 65 só esgotou sua letalidade há 39 milhões de anos, quando estava caindo outro, cujos efeitos desastrosos se prolongaram por mais três milhões de anos, no total 42 milhões de anos de inabitalidade. Sobre todas essas coisas deverão raciocinar os tecnocientistas para apurar quanto tempo a Terra fica estéril para a Vida. Naturalmente haverão provas no subsolo, grandes períodos nos quais a Vida esteve letargicamente à espera de tempos melhores. Após o fim dos dinossauros, há 65 milhões de anos, a Terra não começou logo a povoar-se; só o fez há 36 milhões de anos. Claro, os números não serão exatamente esses.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de agosto de 2004.

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