Laboratório Popular
Há uma divisão que
tomei como clássica, citando-a sempre (adotava-a mais quando via o mundo como
dividido em quatro e não em cinco, como agora: ricos, médios-altos, médios,
médios-baixos ou pobres e miseráveis; antes via 5 % de ricos, 15 % de
médios-altos, 50 % de pobres e 30 % de miseráveis – mas isso pode ser
readequado).
Assim, de um jeito
ou de outro, tomando médios, pobres e miseráveis, sempre teremos 80 %, que no
Brasil de 175 milhões constituiriam cerca de 140 milhões. LOGO DE CARA UM
GRANDE SUCESSO colocar um laboratório popular, porque das necessidades de
tantas PESSOAS (140 milhões de indivíduos, 35 milhões de famílias, milhões de
grupos e milhões de empresas) sempre vão vir milhares de idéias para patentes e
desenvolvimentos outros, como pesquisas. Ainda mais que são necessidades
estancadas durante séculos e não sendo sempre européias serão novas. Uma mina
de riqueza ilimitada em todas as 6,5 mil profissões, nas 22 tecnartes, no
Conhecimento todo.
Conviria colocar nos
26 estados e no Distrito Federal, Brasília, principalmente mas não só nas 500 maiores
cidades – um projeto desde o início multibilionário, ainda mais que
efervescente em oportunidades de coligar-se a um zilhão de iniciativas de
empreendedores populares que iriam multiplicar-se como cogumelos depois da
chuva no pasto, para atender a todas as chaves e bandeiras, como está no
modelo.
DOIS JEITOS DE SER POPULAR
·
Com
preços módicos, bem baratinho mesmo, ganhando na quantidade e na multiplicidade
de oportunidades de investimento coligado;
·
Visando
amorosamente o povo (só porque faz o bem sem saber a quem a pessoa não vai
deixar de ganhar, pelo contrário, sempre é premiada – primeiro porque é um
prazer essa prática e depois porque o mérito será ininterruptamente reconhecido).
Daí pode nascer toda uma mídia (jornal
da arraia miúda, revista da ralé, livros sobre a gentalha, Internet da
gentinha, rádio do povão, TV do populacho) que ame os abandonados, os
despossuídos.
Vitória, sábado, 07 de agosto de 2004.
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