domingo, 9 de julho de 2017


Laboratório Popular

 

                            Há uma divisão que tomei como clássica, citando-a sempre (adotava-a mais quando via o mundo como dividido em quatro e não em cinco, como agora: ricos, médios-altos, médios, médios-baixos ou pobres e miseráveis; antes via 5 % de ricos, 15 % de médios-altos, 50 % de pobres e 30 % de miseráveis – mas isso pode ser readequado).

                            Assim, de um jeito ou de outro, tomando médios, pobres e miseráveis, sempre teremos 80 %, que no Brasil de 175 milhões constituiriam cerca de 140 milhões. LOGO DE CARA UM GRANDE SUCESSO colocar um laboratório popular, porque das necessidades de tantas PESSOAS (140 milhões de indivíduos, 35 milhões de famílias, milhões de grupos e milhões de empresas) sempre vão vir milhares de idéias para patentes e desenvolvimentos outros, como pesquisas. Ainda mais que são necessidades estancadas durante séculos e não sendo sempre européias serão novas. Uma mina de riqueza ilimitada em todas as 6,5 mil profissões, nas 22 tecnartes, no Conhecimento todo.

                            Conviria colocar nos 26 estados e no Distrito Federal, Brasília, principalmente mas não só nas 500 maiores cidades – um projeto desde o início multibilionário, ainda mais que efervescente em oportunidades de coligar-se a um zilhão de iniciativas de empreendedores populares que iriam multiplicar-se como cogumelos depois da chuva no pasto, para atender a todas as chaves e bandeiras, como está no modelo.

                            DOIS JEITOS DE SER POPULAR

·       Com preços módicos, bem baratinho mesmo, ganhando na quantidade e na multiplicidade de oportunidades de investimento coligado;

·       Visando amorosamente o povo (só porque faz o bem sem saber a quem a pessoa não vai deixar de ganhar, pelo contrário, sempre é premiada – primeiro porque é um prazer essa prática e depois porque o mérito será ininterruptamente reconhecido).

Daí pode nascer toda uma mídia (jornal da arraia miúda, revista da ralé, livros sobre a gentalha, Internet da gentinha, rádio do povão, TV do populacho) que ame os abandonados, os despossuídos.

Vitória, sábado, 07 de agosto de 2004.

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