sexta-feira, 14 de julho de 2017


José Marcelo Grillo

 

Ele é meu primo, nascido em 1957, enquanto sou de 1954, três anos mais: agora tenho 63 e ele 60, o tempo passa, o tempo voa.

ELE E EU

NASCEU EM BURARAMA, 1957.
OS DISTRITOS.
NASCI EM CACHOEIRO, 1954.
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Burarama em Cachoeiro, acima e à esquerda da faixa amarela.
Imagem relacionada
Em abóbora no extremo noroeste municipal.
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Cachoeiro de Itapemirim no ES.
2.400 habitantes no distrito, 600 no Patrimônio.
Distância de 40 km por estrada, desde faz tempo asfaltada.
210 mil habitantes no município, 152 mil na cidade.
Wikipédia
 
Burarama é um distrito do município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo [1]. O distrito possui cerca de 2 400 habitantes e está situado na região noroeste do município [2], e é o distrito mais longo da cidade de Cachoeiro, (34 km). A região está incluída no programa "Caminhos do campo" do governo do estado, e é a principal rota turística do município de Cachoeiro de Itapemirim, possuindo diversas cachoeiras e um circuito aquático muito agradável nos períodos de calor. Além disso durante a época fria oferece também aconchegante clima, onde o turista pode se hospedar no sistema cama-café em uma das casas históricas da região.
Cachoeiro de Itapemirim
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
 
Cachoeiro de Itapemirim é um município brasileiro do estado do Espírito Santo. Sua população é de 210 325 habitantes,[3] sendo que um pouco mais de 151 800 habitantes residem na sede e o restante nos 10 distritos: Burarama, Conduru, Córrego dos Monos, Coutinho, Gironda, Gruta, Itaoca, Pacotuba, São Vicente, e Vargem Grande do Soturno, sendo assim o quinto município mais populoso do Espírito Santo, se destacando por ser o município com mais habitantes do Sul do estado, além de ser o mais populoso município capixaba fora da Região Metropolitana de Vitória.
A cidade é nacionalmente conhecida por causa da música Meu Pequeno Cachoeiro, cantada por Roberto Carlos, nascido na cidade.

Três anos na infância fazem uma diferença danada. A minha turma era a dos primos Antônio (Tonho, Toninho) (Perim) Friço, Dione (Perim) de Oliveira, Maria da Penha (Penina) Perim, Pedro (Perim) Gava, Maria (Perim) Friço, José (Zé) Carlos de Oliveira, todos de mesma idade, e Rita, Tulé e Coca, mais novos, que raramente eram chamados ou permitidos. Zé Marcelo é primo porque é Grillo, minha avó Estephânia era Grillo, pois sou imediatamente José Augusto (Perim/Grillo, Costalonga/) Gava. Ele também não ia, era um pirralho perto dos maiores. Toninho, Penina, Pedro e Maria moravam lá, enquanto Dione, Zé Carlos e eu íamos de Cachoeiro nas férias de julho e de dezembro para fazer arruaças, liderados por eles, nos reuníamos com Toninho e Maria na casa de vovô Benevenuto (Nuto) Perim e vovó Estephânia Grillo Perim e saíamos em bando para a roça ou a cachoeira.

A casa de vovô Ângelo Gava (viúvo de minha avó Costalonga) situava-se uns quatro quilômetros antes de chegar aos Perim, nunca ficávamos hospedados lá, às vezes íamos por algumas horas e voltávamos, ainda lembro do casarão sobre pilares com alpendre alto em volta de toda a casa, sonho com construir algo assim.

Enquanto entrei nas faculdades seis vezes e em total fracasso não terminei uma sequer, Zé Marcelo se formou em engenharia agronômica, fez mestrado em solos e nutrição de plantas, publicou livros em papel, os meus só coloquei em CD/DVD. Conseguiu editar a Revista (distrital, a única) de Burarama.

OS LIVROS DELE QUE TENHO

1.       Anauê! (A apaixonante saga integralista numa colônia de imigrantes italianos), Cachoeiro de Itapemirim, edição do autor, s/d, 437 páginas;

2.       Espelho Meu (livro de contos), Cachoeiro de Itapemirim, edição do autor, 1998, 122 páginas;

3.      Contos da Ema (livro de contos), Cachoeiro de Itapemirim, edição do autor, 2000, 120 páginas.

Fiquei duas quase décadas com o segundo, desde 2000 com o terceiro e desde 2008 com o primeiro, só agora fui lê-los, porque fiquei guardando para a emoção correta – então li os três em uma semana.

A par dos méritos dele, que são grandes, há que pensar que nas 5.570 cidades-municípios do Brasil (contando 10 distritos cada, em média serão 60 mil desses no país) estarão numerosos talentos que podem recuperar nossas tarefas de colonização do território brasileiro, especialmente agora que a onda patriótica está se levantando, como previ quando estava em Linhares de 1984 a 1987.

Parabéns de novo, Zé, vida proveitosa, vitoriosa, aplausos.

Vitória, sexta-feira, 14 de julho de 2017.

GAVA.

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