segunda-feira, 17 de julho de 2017


IDAF, Pior que o Fisco

 

Nos postos fiscais há uma pequena fração do salão que é cedido ao pessoal do IDAF, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo. Ele substituiu o pessoal do Ministério da Agricultura, que supostamente fazia a defesa agropecuária contra a entrada de mudas contaminadas ou doentes de plantas e fiscalizava os produtos de origem vegetal e animal. Quando pegavam alguém errado, diziam: “desta vez passa, na semana que vem você vai ver! ” E repetiam isso sempre. A coisa vem rolando solta mais ou menos igual há, sei lá, 10 anos. De verdade não há defesa nenhuma.

Agora do IDAF são dois em serviço de 1 x 3 (um dia trabalhado por três de folga), mas por combinação vai um só e o outro não vai. Esse que vai passeia ou dorme, ou está comendo ou está cagando ou qualquer coisa, menos defendendo a gente. Não são todos, claro, nem vou poder publicar este artigo, pois há os corretos e dedicados.

Para todos os efeitos há uma supervigilância 24 horas, mas a prática é outra. O povo não sabe de nada. Se os jornais publicassem seria escandaloso, a diretoria viria em defesa do órgão, as sensibilidades ficariam feridas, como na minha categoria, quando há acusações de corrupção, porque não são todos.

A menos de uma revolução não há solução. A categoria deles consegue ser pior que a nossa e a nossa é ruim demais.

Vitória, domingo, 22 de agosto de 2004.

 

IDAF NA PÁGINA NA Internet

Histórico: O Estado do Espírito Santo, a partir da década de 40, passou a desenvolver o trabalho de Defesa Agropecuária de forma mais efetiva, através da Secretária de Estado da Agricultura, ocasião em que também foi criado o IBEES (Instituto Biológico do Estado do Espírito Santo), mais precisamente em 1948.

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