IDAF, Pior que o
Fisco
Nos postos fiscais há uma pequena
fração do salão que é cedido ao pessoal do IDAF, Instituto de Defesa
Agropecuária e Florestal do Espírito Santo. Ele substituiu o pessoal do
Ministério da Agricultura, que supostamente fazia a defesa agropecuária contra
a entrada de mudas contaminadas ou doentes de plantas e fiscalizava os produtos
de origem vegetal e animal. Quando pegavam alguém errado, diziam: “desta vez
passa, na semana que vem você vai ver! ” E repetiam isso sempre. A coisa vem rolando
solta mais ou menos igual há, sei lá, 10 anos. De verdade não há defesa
nenhuma.
Agora do IDAF são dois em serviço de 1
x 3 (um dia trabalhado por três de folga), mas por combinação vai um só e o
outro não vai. Esse que vai passeia ou dorme, ou está comendo ou está cagando
ou qualquer coisa, menos defendendo a gente. Não são todos, claro, nem vou
poder publicar este artigo, pois há os corretos e dedicados.
Para todos os efeitos há uma
supervigilância 24 horas, mas a prática é outra. O povo não sabe de nada. Se os
jornais publicassem seria escandaloso, a diretoria viria em defesa do órgão, as
sensibilidades ficariam feridas, como na minha categoria, quando há acusações
de corrupção, porque não são todos.
A menos de uma revolução não há
solução. A categoria deles consegue ser pior que a nossa e a nossa é ruim
demais.
Vitória, domingo, 22 de agosto de
2004.
IDAF
NA PÁGINA NA Internet
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Histórico: O Estado
do Espírito Santo, a partir da década de 40, passou a desenvolver o trabalho
de Defesa Agropecuária de forma mais efetiva, através da Secretária de Estado
da Agricultura, ocasião em que também foi criado o IBEES (Instituto Biológico
do Estado do Espírito Santo), mais precisamente em 1948.
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