domingo, 16 de julho de 2017


Histórias Policiais

 

                            Não sei se há alguma PESSOA (indivíduo, família, grupo ou empresa) que não tenha medo deles, nem saberia avaliar em que nível os AMBIENTES (cidade/município, estado, nação ou mundo) conseguiriam enfrentá-los como corporação local e supralocal, estadual ou nacional.

                            Que é necessário fazê-lo é mesmo.

                            São como os pretorianos, acabam por aterrorizar a população, pois vivem perto demais do poder.

                            A desconstrução deles deve contar com esforço do mundo inteiro, a começar pelas tecnartes (são 22 as que consegui identificar), em particular o cinema. E a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet), começando concertadamente no mesmo dia em toda parte, no planeta inteiro. A Polícia geral deve ser desconstruída para ser mais bem elaborada depois.

                            O ataque (pois é isso mesmo, ainda que haja, como em qualquer corporação, inclusive na minha categoria, o Fisco, boas pessoas; isso deve ser ressalvado de antemão, com as forças armadas de prontidão) deve começar contando as histórias de todo o planeta, casos de abuso e perversão, intercalados de casos de auxílio e grandes gestos humanitários de alguns representantes; e assim por diante, por anos a fio em novelas, em mini-séries, em filmes, feitos por todos os países que sejam capazes, de modo a purificar sem ridicularizar, enaltecendo o que seja visto de bom, falando do que se quer no futuro, reedificando a Polícia desde o âmago. Isso doerá neles e em toda gente, porque todo mundo conhece uma história de bondade. Contudo, nos novos tempos a Polícia terá um papel de amigo e não de inimigo; e alto nível, com universitários, mestres, doutores e pós-doutores pesquisando a fundo mesmo.

                            Com o tempo será hora de parar e fazer o movimento contrário, investindo bastante para recomeçar do zero. Custará muito dinheiro, muito tempo gasto em pensar a nova Polícia e grande atenção das lideranças, porém é necessário. Não se poderia ter um elemento central de ajuda à população com qualquer grau de podridão. De todo modo a soma zero 50/50 nos faz entender que recomeçará a sujeira em algum ponto, exatamente porque o fato de todos voltarem a acreditar nela atrairá os bandidos. Mais adiante se fará outra limpeza.

                            Vitória, sexta-feira, 27 de agosto de 2004.

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