Globo Esquemático de
Placas
Em Representação Esquemática dos Lobatos,
neste Livro 91, sugeri que fosse feito para o LAS, Lobato da América do Sul,
porque a simplificação do olhar em relação aos milhares de sinais permite os
mais longos vôos. Evidentemente tal globo só serviria para estudantes e
professores de geologia. Ao evitar a apresentação mais próxima do real a
supressão do excesso de sinais (como na matemática) permitirá que nos apeguemos
apenas às linhas principais, uma meia dúzia, que serão assim superfocadas.
Acontece que os
continentes são como que ilusões. Claro, são reais, estão bem à nossa vista,
mas todo real é ilusão para as linhas mais profundas, no caso as placas
continentais. Despojando o real dos planos superiores, fixando-nos nos planos
inferiores poderemos talvez sacar novidades, inferindo outras relações que o
exagero de elementos dos planos mais elevados não nos deixaria ver.
O Globo seria visto
então como uma quantidade mínima de linhas, o mínimo dos mínimos, apenas o
essencial.
O
ESSENCIAL É SÓ PARA OS MAIS EXTREMADOS GOUMERT’S (tudo esquematizado, como numa
receita)
·
Crátons;
·
Arcos
de montanhas;
·
Os
Lobatos;
·
As
fissuras meso-continentais (como exemplo, a fissura Meso-Atlântica);
·
As
páleo-fozes;
·
Os
meteoritos como linhas de incidência e geração de ondas que embaterão com
outras – e assim por diante.
Pode ser um globo apalpável e pode ser
um globo virtual posto em computador, correndo tanto no espaço quanto no tempo,
isto é, produzindo seus efeitos ao longo do tempo, talvez com aquele metro
temporal de milhão de anos.
Tal simplificação, extremada para o
essencial, nos dará o mínimo, de que será possível falar com muita rapidez aos
estudantes, evitando-se delongas.
Vitória, quinta-feira, 19 de agosto de
2004.
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