Gabriel Constrói a
Ciberprancheta
Caso ele se disponha
mesmo a prosseguir e conseguir esse grande feito, quais seriam as linhas gerais
(isto é, as dificuldades) dessa tentativa?
AS
DIFICULDADES DE GABRIEL
(ele tem uma firmeza inacreditável, desde antes dos 12 anos sabendo o que
queria – ir até a mecatrônica; daí eu confiar que consiga)
·
As
da formação (mecânica na UFES, mecatrônica na UCL);
·
As
de tornar-se um microempreendedor (como retratado no texto deste Livro 91, Gabriel Microempreendedor);
·
De
arranjar o capital inicial (do qual, por enquanto, não disponho);
·
De
se associar, fazendo os julgamentos corretos quanto ao caráter dos sócios (do
outro lado a mesma coisa);
·
Encontrar
os empregados e treiná-los, respeitá-los e ensiná-los a respeitar todo um projeto
de vida;
·
Lidar
com a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércios, serviços e
bancos – especialmente estes últimos) geral, no que couber;
·
Registrar
empresa e enfrentar a grande quantidade de leis;
·
A
invenção em si da ciberprancheta (CP) e do Atlas de Toque (AT);
·
As
patentes (cuja obtenção, além de custar caro dentro e fora, é infernal pela
demora);
·
A
concorrência, etc.
Enfim, tentar qualquer coisa não é
fácil. Existe a recompensa material do conforto e das possibilidades, há a
alegria do fazer (que é a das mais preciosas de todas), a alegria de gerir, a
busca de conhecimento (que é a maior dos contentamentos, quando se descobre
algo novo, desconhecido de todos os seres humanos), a felicidade de ofertar um
poder novo à humanidade e assim por diante.
Em todo caso, devem os jovens ter uma
resistência extraordinária, ele como qualquer um que tenha se lançado a tais
aventuras. É isso que é admirável: mirar o alvo e seguir reto, sem quaisquer
desvios gravitacionais, até o centro dele.
Vitória, domingo, 22
de agosto de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário