sexta-feira, 14 de julho de 2017


Gabriel Constrói a Ciberprancheta

 

                            Caso ele se disponha mesmo a prosseguir e conseguir esse grande feito, quais seriam as linhas gerais (isto é, as dificuldades) dessa tentativa?

AS DIFICULDADES DE GABRIEL (ele tem uma firmeza inacreditável, desde antes dos 12 anos sabendo o que queria – ir até a mecatrônica; daí eu confiar que consiga)

·       As da formação (mecânica na UFES, mecatrônica na UCL);

·       As de tornar-se um microempreendedor (como retratado no texto deste Livro 91, Gabriel Microempreendedor);

·       De arranjar o capital inicial (do qual, por enquanto, não disponho);

·       De se associar, fazendo os julgamentos corretos quanto ao caráter dos sócios (do outro lado a mesma coisa);

·       Encontrar os empregados e treiná-los, respeitá-los e ensiná-los a respeitar todo um projeto de vida;

·       Lidar com a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércios, serviços e bancos – especialmente estes últimos) geral, no que couber;

·       Registrar empresa e enfrentar a grande quantidade de leis;

·       A invenção em si da ciberprancheta (CP) e do Atlas de Toque (AT);

·       As patentes (cuja obtenção, além de custar caro dentro e fora, é infernal pela demora);

·       A concorrência, etc.

Enfim, tentar qualquer coisa não é fácil. Existe a recompensa material do conforto e das possibilidades, há a alegria do fazer (que é a das mais preciosas de todas), a alegria de gerir, a busca de conhecimento (que é a maior dos contentamentos, quando se descobre algo novo, desconhecido de todos os seres humanos), a felicidade de ofertar um poder novo à humanidade e assim por diante.

Em todo caso, devem os jovens ter uma resistência extraordinária, ele como qualquer um que tenha se lançado a tais aventuras. É isso que é admirável: mirar o alvo e seguir reto, sem quaisquer desvios gravitacionais, até o centro dele.
Vitória, domingo, 22 de agosto de 2004.

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