Fósseis como
Datadores e Mapas Fósseis
Já que as
páleo-fozes caminharam para diante a partir de suas respectivas protofozes,
como mostrado, é preciso defini-las. Os paleontologistas ao descobrirem e
datarem por datação de carbono e outros métodos os seres antigos nos dão um
instrumento poderoso. Se considerarmos que os seres vivos em cada era
acompanham a água, seja a água doce de beber seja a água salgada como limite
marinho do fazer, evidentemente temos um método muito preciso de construir
páleo-mapas, milhão de anos após milhão de anos, pois esse foi nosso metro
escolhido: a isso chamei de MAPAS FÓSSEIS, os mapas tal como definidos pelos
fósseis.
Claro, não adianta
buscar tais fósseis no interior dos crátons, dado que queremos as bordas;
assim, será nos limites por enquanto imaginários que buscaremos. Tais limites
podem ser aproximadamente realizados, tornados reais, desde que apontemos tais
e quais lugares com alguma margem de incerteza inicial. Não sabemos EXATAMENTE
onde, mas podemos indicar por aproximação. Os fósseis farão o resto. Diga-se:
esperamos que a borda antiga seja aproximadamente esta; os paleontólogos irão
lá e descobrirão os fósseis, definindo muito mais seguramente para onde
caminhar a cada milhão de anos dos MF (mapas fósseis). Digamos, como já
coloquei, começando em SG-689, o meteorito supergrande de 689 milhões de anos
atrás: teríamos o MF689, o MF688, o MF687 e assim por diante em 689 mapas. Com
isso teremos efetivamente os contornos o mais perto possível, dependendo apenas
dessa ajuda.
Como você pode
pensar, não é importante ou significativo encontrar os arcos, pois eles estão
bem evidentes, A partir de sua linha atual basta ir recuando para o zero de
surgimento de debaixo do mar. De qualquer forma, ali só há gás e queremos o petróleo
(gás é até mais interessante, mas se trata aqui de achar o óleo). Excluída a
margem do arco de montanhas, do lado oposto está o cráton: como achar suas
páleo-margens? É que existiu um páleo-cráton que foi sendo aumentado até se
tornar o continente. É esse que buscamos. Lá da linha geral do arco podemos
imaginá-lo, porque é oposto, mas não podemos vê-lo, a não ser com a ajuda dos
páleo-seres fossilizados como preciosos datadores.
Vitória, domingo, 05
de setembro de 2004.
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