quarta-feira, 19 de julho de 2017


Fósseis como Datadores e Mapas Fósseis

 

                            Já que as páleo-fozes caminharam para diante a partir de suas respectivas protofozes, como mostrado, é preciso defini-las. Os paleontologistas ao descobrirem e datarem por datação de carbono e outros métodos os seres antigos nos dão um instrumento poderoso. Se considerarmos que os seres vivos em cada era acompanham a água, seja a água doce de beber seja a água salgada como limite marinho do fazer, evidentemente temos um método muito preciso de construir páleo-mapas, milhão de anos após milhão de anos, pois esse foi nosso metro escolhido: a isso chamei de MAPAS FÓSSEIS, os mapas tal como definidos pelos fósseis.

                            Claro, não adianta buscar tais fósseis no interior dos crátons, dado que queremos as bordas; assim, será nos limites por enquanto imaginários que buscaremos. Tais limites podem ser aproximadamente realizados, tornados reais, desde que apontemos tais e quais lugares com alguma margem de incerteza inicial. Não sabemos EXATAMENTE onde, mas podemos indicar por aproximação. Os fósseis farão o resto. Diga-se: esperamos que a borda antiga seja aproximadamente esta; os paleontólogos irão lá e descobrirão os fósseis, definindo muito mais seguramente para onde caminhar a cada milhão de anos dos MF (mapas fósseis). Digamos, como já coloquei, começando em SG-689, o meteorito supergrande de 689 milhões de anos atrás: teríamos o MF689, o MF688, o MF687 e assim por diante em 689 mapas. Com isso teremos efetivamente os contornos o mais perto possível, dependendo apenas dessa ajuda.

                            Como você pode pensar, não é importante ou significativo encontrar os arcos, pois eles estão bem evidentes, A partir de sua linha atual basta ir recuando para o zero de surgimento de debaixo do mar. De qualquer forma, ali só há gás e queremos o petróleo (gás é até mais interessante, mas se trata aqui de achar o óleo). Excluída a margem do arco de montanhas, do lado oposto está o cráton: como achar suas páleo-margens? É que existiu um páleo-cráton que foi sendo aumentado até se tornar o continente. É esse que buscamos. Lá da linha geral do arco podemos imaginá-lo, porque é oposto, mas não podemos vê-lo, a não ser com a ajuda dos páleo-seres fossilizados como preciosos datadores.

                            Vitória, domingo, 05 de setembro de 2004.

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