Filmando Conan
Conan, o Bárbaro, personagem criado por Robert E. Howard em algum
ponto da primeira metade do século XX foi filmado em longas metragens, creio
que três vezes, existindo sobre ele várias séries de revistas, coloridas ou
não, com muitos desenhistas e roteiristas – vários se interessaram pelo personagem,
que é brutal devido a sua época e natureza e ao nascimento e condições de
crescimento, mas que comporta alguns gestos grandiosos. O fato é que prosperou
e as revistas que tenho da segunda edição (da primeira dei todas) chegam às
duas centenas. Devem estar em várias centenas agora.
Como as temporadas
americanas são de 40 episódios a cada ano, pode ser que já existam revistas a
filmar por 10 anos seguidos. Devido ao fabuloso da Era Hiperbórea, em que ele
vive em ficção, o que é mágico e fantástico intervém inúmeras vezes, com muitas
figuras plásticas ou fluídas, com os novos métodos de modelação computacional
ou computação gráfica podendo-se prover a criação de ótimas imagens. A
criançada e muitos adultos agradeceriam, inclusive eu, poder ter essa chance de
deleite, começando com algum filme-piloto bem bolado, bem coerente, mas longe
daquele Arnold S. tão exagerado em músculos. Músculos sim, claro, pois do
personagem é dito tratar-se de um “gigante cimério”; então de preferência
alguém com dois metros ou mais, porém sem frisar demais a musculação (isso foi
uma das coisas que ficaram no inconsciente coletivo recente, sobrelevando os
supertreinamentos imitativos nas academias de ginástica). Seriam dez anos de
diversão garantida, se planejado com cuidado, começando tranqüilamente sem
grande espalhafato. Ademais, com a própria criação viriam novas adesões e mais
alento seria impresso ao projeto.
Não é nada de
intelectual, é para ajudar as pessoas a relaxarem, a gozarem a vida, a se
livrarem das preocupações, a esvaziarem a mente de todo e qualquer impulso para
superpensar e supertrabalhar.
Ajuda simples e sem
pretensão.
Vitória, sábado, 04
de setembro de 2004.
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