Custo da Leitura
Profissional de Livros
Evidentemente deveria
em tese estar no cômputo geral da editoria, quer, fazer parte dos custos
implícitos de que o autor nem fica sabendo. Mas, suponha que o autor mesmo
queira fazer, como indicativo das suas habilidades presumidas-devidas de
oferecer aos leitores primários (filhos, parentes, amigos) uma cópia mais elaborada,
quase pronta, digamos com 95 % de definição: como faria, a quem recorreria? Ou
seja, se o criador desejar promover uma primeira leitura do texto quase pronto,
quase acabado, a quem pediria socorro?
Pois não existe uma
oferta pública, ao que eu saiba, desses serviços. Se há um livro só, quem
produziu mesmo pode - se tem conhecimentos, com maior facilidade, e se não tem
um tanto mais dificilmente - travar combate com a língua, querendo oferecer
algo depurado, mais livre de erros, até onde pode ser para um não-profissional
ou catedrático.
Agora, nas nações
pós-contemporâneas atuais deveríamos esperar uma listagem de profissionais, um
caderno de talentos, porque tais sócioeconomias já são bem complexas. Seria
esperada tal oferta ampla, a que se ligaria todo tipo de demanda. Tanto para a
correção quanto para a abalizada ou distinta opinião de LEITORES PROFISSIONAIS,
gente treinada longamente, intelectuais-leitores em níveis de: muito
nevrálgicos, críticos moderados ou de leitura branda (para quem quer se enganar
e não deseja enfrentar as indisposições do mercado leitor).
É claro, não há nada
disso.
O que mostra a
deficiência que pode haver mesmo em coletividades que deram passos mais
avantajados para diante.
Vitória, sábado, 14
de agosto de 2004.
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