sexta-feira, 14 de julho de 2017


Condições Externas e Internas de Conformação das Placas

 

                            Nós vemos o universo com nosso metro curtinho, o segundo, que mesmo assim está a 10-44 do campartícula fundamental, como definido por Stephen Hawking (na realidade ele falou da propriedade métrica da matéria, situada a 10-35 m). Se uma vida humana de quatro gerações de 30 anos, total de 120 anos (120 x 365,25 x 24 x 60 x 60 = menos de 3,8 bilhões de segundos) fosse equiparada à vida da Terra, de 4,5 bilhões de anos (4,5. 109 x 365,25 x 24 x 60 x 60; a relação é de 4,5. 109/120 = 37,5 milhões, isto é, cada segundo da Terra valeria 37,5 milhões dos nossos ou cerca de 1,19 ano), então cada piscada do planeta seria equivalente a mais do que um ano. Piscou e já se passou um ano. É longa para nossos padrões a existência da Terra. O G-65 (o grande meteorito que caiu há 65 milhões de anos no Iucatã, México) teria despencado há 1,73 ano-Terra. Nós temos tendência de colocar nosso segundo em tudo, o que é errado, pois há outras contagens.

                            Vendo com o olho-da-Terra podemos enxergar que a crosta (a parte de dentro visualizável através do Balde Cosmogônico, falando das temperaturas da termomecânica planetária; a parte de fora, dos meteoritos incidentes, por meio da Teoria dos Lobatos) é mudada constantemente, já que a cada 26 milhões de anos (8,32 meses-Terra, pouco mais da metade de um ano-Terra) vem um enxame de pequenos. É um bombardeio constante. Imagine se você recebesse um balaço a cada 8,32 meses! Pois seria como que uma bala disparada em você. Mal daria tempo de se recuperar do abalo e lá viria outra.

                            Do lado de dentro o tremendo calor gerado por radiação e do lado de fora o bombardeio constante dos meteoritos. Como temos visto tudo com o metro-segundo, não temos pensado na tremenda oscilação real do planeta inteiro, da crosta em geral e das placas em particular. A coisa toda é na realidade muito rápida, agitadíssima. É preciso rever o processo de ensinaprendizado da evolução da Terra, colocando tempos geológicos inteligíveis pelos seres humanos, porque o que é um bilhão de anos? Tanto devemos falar do tempo absoluto quanto do tempo relativo.

                            Desse jeito, a Terra é uma bola compacta que é bombardeada constantemente por pequenos e grandes meteoritos. Isso até deveria ser filmado.

                            Vitória, sábado, 21 de agosto de 2004.

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