Balde de Flechas nos
Mundos
Lendo Balde de Flechas neste Livro 94 você
verá que podemos colocar o BC (balde cosmogônico) da Terra espetado de flechas,
para ver meteoritos e cometas caindo nos espaços e tempos em que o fizeram.
Isso que podemos fazer para a Terra podemos igualmente fazer para todos os
planetas em que sejam identificáveis as quedas pelas crateras expostas,
conforme possam ser temporalizadas (já que em Marte, Vênus, na Lua e Mercúrio
estão bem visíveis) ou espacializadas (nos satélites gelados a queda no gelo
terá sido apagada pelos movimentos posteriores); nos gigantes gasosos não dá
para fazer nem uma coisa nem outra.
A questão, então, é
colocar mãos à obra, realizar mesmo.
Tal realiz/ação, ato
permanente de realizar, exige co-oper/ação, ato permanente de co-operar, operar
juntos; para tal os governempresas do mundo devem se organizar.
Agora, quando
olhamos os planetas e os satélites não os vemos com flechas, os vemos tal como
são; da Lua há a figura agora clássica, montada depois das fotografias das
naves espaciais e do mapeamento subseqüente. Não há flechas saindo dela ou
entrando nela: nem todas no espaço, mostrando as quedas, nem algumas em cada
tempo, cada milhão de anos. Nem para os demais corpos do sistema solar. Eu
tenho grande admiração pela astronomia, mas tal atraso é bastante aborrecido,
pois ideal seria vermos as posições esquematizadas ou o real das crateras dos
mapas comuns com as flechas indicando as posições de queda (longitude, latitude
e altitude – medida em relação à media de profundidade/altura – do planeta em
questão), com seus ângulos em relação ao sistema tricoordenado, isto é, com a
flecha e seus números, como sugerido. Estamos bem atrasados.
Esse mapeamento
sugeriria imediatamente a realização do outro trabalho, de pesquisa virtual das
possibilidades em cada sistema estelar. Deste viria uma certa familiaridade
bastante louvável de estudantes e professores com o espectro de probabilidades.
Disso viriam ousadias e, portanto, portentos. Destes, grande alegria. Como nada
foi começado, esses que não fizeram têm nos poupado essas tais grandes alegrias
esperadas. É isso que é chato pra caramba.
Vitória, domingo, 12
de setembro de 2004.
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