As
Usinas Nucleares Enterradas
Por volta de 1976, como já contei tantas
vezes, fomos RLB e eu até Rosilda de Freitas, Rose de Freitas, então radialista
e agora senadora para investir com a rádio do marido contra a energia nuclear,
o que se espalhou pelo mundo.
DESASTRES
NUCLEARES LOGO EM SEGUIDA
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1979
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1986
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Chernobyl, totalmente abandonada, nova
estrutura de contenção deverá ficar pronta este ano, 2017.
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O DESASTRE DE FUKUSHIMA
TEVE ORIGEM EM MAREMOTO E TSUNAMI (não começou na usina)
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Afetou o Oceano Pacífico, inclusive
chegando à América do Sul.
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Quando, antes de 1997, enviei para os
militares os textos dizendo estar vindo uma crise de energia, apontei também os
países que passariam ao largo dela, entre eles a França, justamente por ter as
usinas: tinha, em 2015, 58 usinas nucleares que produziam 75 % de sua energia.
Evidentemente fizeram suas tarefas cuidadosamente, ao contrário dos EUA e da
ex-URSS.
A dialética diz que o que era ruim fica bom e
o que era bom muda para ruim, depois volta, é ciclo de 30 anos. Em 1976 a
energia nuclear era ruim, as usinas inseguras, a partir de 2006 já haviam
mudado para o contrário. Por conseguinte, agora já podem ser construídas com
segurança.
Entretanto, ficou o ranço, o temor inconsciente,
a ideia de insegurança, hoje a energia nuclear sendo olhada com suspeita, daí a
ideia de construí-las enterradas, debaixo do solo, envoltas em um cubo de
cimento e chumbo, longe dos olhos da população, colocando-se em cima, e um
pouco de lado (para preservar as usinas de ataques), parques onde a população
possa estar e passear.
A POPULAÇÃO NADA
VERIA, FICANDO TRANQUILA (a segurança geral seria muito favorecida)
![]()
Jardins do Palácio de Cristal, Porto,
Portugal.
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Em resumo, toca a construir usinas
enterradas.
ANEXO
OS
10 MAIS EM ENERGIA NUCLEAR
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Exame.
Os 10 países no mundo mais dependentes de
energia nuclear
O Japão anunciou recentemente que vai abandonar até 2030 a fonte
nuclear, que supria 30% de sua demanda antes do desastre de Fukushima. Veja
outros países no mundo extremamente dependentes de usinas nucleares. Alguns
já têm planos de abandoná-las
9 jan.
2014
1
A França é o país mais dependente dessa fonte
de energia radioativa, que representa 77,7% da
matriz energética. Os dados são da ONG World Nuclear Power e
foram atualizados em setembro. Anualmente, os franceses produzem 423 bilhões
de kWh, perdendo só para os Estados Unidos. Não à toa, a energia nuclear é um dos principais pontos
de debate do programa dos candidatos à eleição presidencial. No país, existem
58 reatores em operação, além de um em construção, outro na fase de
planejamento, e um terceiro cuja proposta ainda está sendo estudada.
2
Mais da
metade de toda a energia consumida na Bélgica (54%) vem de usinas nucleares. Seus sete reatores
operantes são antigos e às vezes apresentam problemas, como fissuras que em
agosto obrigou o fechamento de uma das centrais. Em 1999, o país anunciou a
descontinuação de seu programa nuclear durante 40 anos, mas acabou
retomando-o em 2000. A Bélgica produz 14.8 bilhões de kWh de fontes
nucleares, o triplo da geração brasileira.
3
Na
Eslováquia, a energia nuclear supre 54% das necessidades do país. Quatro
reatores são responsáveis pela produção anual de 14,3 bilhões de kWh. Outras
quatro centrais estão sendo construídas, duas estão em fase de implementação
e mais uma encontra-se em estudo pelos governantes do país.
4
Palco de
um dos piores acidentes nucleares da história, na usina de Chernobil, a
Ucrânia é o quarto país que mais consome energia nuclear no mundo. Por ano,
seus 15 reatores em atividade produzem 84,9 bilhões de kWh de energia
nuclear, montante que supre 47,2% das necessidades energéticas do país.
Atualmente, existem duas novas usinas em fase de implementação e propostas
sob análise para criação de mais 11 reatores.
5
Quatro
centrais nucleares são responsáveis pelo suprimento de 43,2% da energia consumida
na Hungria. Há propostas de implementação de mais dois reatores no país, que
produz anualmente 14,7 bilhões de kWh, equivalente à produção brasileira.
6
Localizada
a 120 quilômetros da capital, fica a única usina nuclear da Eslovênia. A
central atômica de Krsko produz anualmente 5,9 bilhões de KW, que abastecem
741,7% das casas, prédios, indústrias e outras unidades consumidoras do país.
Há uma proposta para implementar mais uma central, mas a ideia ainda aguarda
aprovação.
7
Atualmente,
40,8% da eletricidade consumida na Suíça vem da energia nuclear gerada por
cinco reatores. O país, que produz anualmente 25,7 bilhões de kWh, estuda no
entanto abandonar a energia atômica até 2034. Para compensar a saída de cena
das atuais centrais nucleares e garantir a segurança energética do país, o
governo helvético promete investir pesado na geração alternativa a partir de
fontes renováveis, como hidráulica, solar e eólica.
8
Quase 40%
da energia consumida na Suécia vem de usinas nucleares. Somadas, as dez
centrais do país produzem anualmente 58,1 bilhão de kWh. Aos olhos do governo
local, o uso da energia nuclear (que não gera emissões de gases efeito
estufa) é uma de diminuir a participação sueca no processo de aquecimento
global.
9
Nono país
mais dependente de energia nuclear, a Coreia do Sul conta com 23 usinas para
produzir 147 bilhões de kWh necessários para abastecer 34,6% da demanda.
Segundo a Ong World Nuclear, quatro reatores estão em construção atualmente
no país, e outros cinco estão em fase de planejamento.
10
Cerca de
33% de toda a energia consumida na Armênia vem de fontes atômicas. Ou melhor,
de um único lugar, o complexo nuclear de Metsamor, considerado um dos mais
perigosos do mundo. Em 1988, a usina chegou a ser fechada depois de um
terremoto atingir o país. Mas, sete anos depois, ela foi reaberta sem nenhuma
melhoria ter isso feita no sistema de segurança. Há estudos em andamento para
a instalação de mais um reator.
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