quarta-feira, 19 de julho de 2017


As Usinas Nucleares Enterradas

 

Por volta de 1976, como já contei tantas vezes, fomos RLB e eu até Rosilda de Freitas, Rose de Freitas, então radialista e agora senadora para investir com a rádio do marido contra a energia nuclear, o que se espalhou pelo mundo.

DESASTRES NUCLEARES LOGO EM SEGUIDA

1979
1986
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Chernobyl, totalmente abandonada, nova estrutura de contenção deverá ficar pronta este ano, 2017.

O DESASTRE DE FUKUSHIMA TEVE ORIGEM EM MAREMOTO E TSUNAMI (não começou na usina)

Resultado de imagem para fukushima
Afetou o Oceano Pacífico, inclusive chegando à América do Sul.

Quando, antes de 1997, enviei para os militares os textos dizendo estar vindo uma crise de energia, apontei também os países que passariam ao largo dela, entre eles a França, justamente por ter as usinas: tinha, em 2015, 58 usinas nucleares que produziam 75 % de sua energia. Evidentemente fizeram suas tarefas cuidadosamente, ao contrário dos EUA e da ex-URSS.

A dialética diz que o que era ruim fica bom e o que era bom muda para ruim, depois volta, é ciclo de 30 anos. Em 1976 a energia nuclear era ruim, as usinas inseguras, a partir de 2006 já haviam mudado para o contrário. Por conseguinte, agora já podem ser construídas com segurança.

Entretanto, ficou o ranço, o temor inconsciente, a ideia de insegurança, hoje a energia nuclear sendo olhada com suspeita, daí a ideia de construí-las enterradas, debaixo do solo, envoltas em um cubo de cimento e chumbo, longe dos olhos da população, colocando-se em cima, e um pouco de lado (para preservar as usinas de ataques), parques onde a população possa estar e passear.

A POPULAÇÃO NADA VERIA, FICANDO TRANQUILA (a segurança geral seria muito favorecida)

http://www.cm-porto.pt/assets/misc/img/AMBIENTE/Jardins%20e%20parques/JARDINS_PALACIO_DE_CRISTAL_20.JPG
Jardins do Palácio de Cristal, Porto, Portugal.

Em resumo, toca a construir usinas enterradas.

 

ANEXO

OS 10 MAIS EM ENERGIA NUCLEAR

Exame.
Os 10 países no mundo mais dependentes de energia nuclear
O Japão anunciou recentemente que vai abandonar até 2030 a fonte nuclear, que supria 30% de sua demanda antes do desastre de Fukushima. Veja outros países no mundo extremamente dependentes de usinas nucleares. Alguns já têm planos de abandoná-las
9 jan. 2014
1
A França é o país mais dependente dessa fonte de energia radioativa, que representa 77,7% da matriz energética. Os dados são da ONG World Nuclear Power e foram atualizados em setembro. Anualmente, os franceses produzem 423 bilhões de kWh, perdendo só para os Estados Unidos. Não à toa, a energia nuclear é um dos principais pontos de debate do programa dos candidatos à eleição presidencial. No país, existem 58 reatores em operação, além de um em construção, outro na fase de planejamento, e um terceiro cuja proposta ainda está sendo estudada.
2
Mais da metade de toda a energia consumida na Bélgica (54%) vem de usinas nucleares. Seus sete reatores operantes são antigos e às vezes apresentam problemas, como fissuras que em agosto obrigou o fechamento de uma das centrais. Em 1999, o país anunciou a descontinuação de seu programa nuclear durante 40 anos, mas acabou retomando-o em 2000. A Bélgica produz 14.8 bilhões de kWh de fontes nucleares, o triplo da geração brasileira.
3
Na Eslováquia, a energia nuclear supre 54% das necessidades do país. Quatro reatores são responsáveis pela produção anual de 14,3 bilhões de kWh. Outras quatro centrais estão sendo construídas, duas estão em fase de implementação e mais uma encontra-se em estudo pelos governantes do país.
4
Palco de um dos piores acidentes nucleares da história, na usina de Chernobil, a Ucrânia é o quarto país que mais consome energia nuclear no mundo. Por ano, seus 15 reatores em atividade produzem 84,9 bilhões de kWh de energia nuclear, montante que supre 47,2% das necessidades energéticas do país. Atualmente, existem duas novas usinas em fase de implementação e propostas sob análise para criação de mais 11 reatores.
5
Quatro centrais nucleares são responsáveis pelo suprimento de 43,2% da energia consumida na Hungria. Há propostas de implementação de mais dois reatores no país, que produz anualmente 14,7 bilhões de kWh, equivalente à produção brasileira.
6
Localizada a 120 quilômetros da capital, fica a única usina nuclear da Eslovênia. A central atômica de Krsko produz anualmente 5,9 bilhões de KW, que abastecem 741,7% das casas, prédios, indústrias e outras unidades consumidoras do país. Há uma proposta para implementar mais uma central, mas a ideia ainda aguarda aprovação.
7
Atualmente, 40,8% da eletricidade consumida na Suíça vem da energia nuclear gerada por cinco reatores. O país, que produz anualmente 25,7 bilhões de kWh, estuda no entanto abandonar a energia atômica até 2034. Para compensar a saída de cena das atuais centrais nucleares e garantir a segurança energética do país, o governo helvético promete investir pesado na geração alternativa a partir de fontes renováveis, como hidráulica, solar e eólica.
8
Quase 40% da energia consumida na Suécia vem de usinas nucleares. Somadas, as dez centrais do país produzem anualmente 58,1 bilhão de kWh. Aos olhos do governo local, o uso da energia nuclear (que não gera emissões de gases efeito estufa) é uma de diminuir a participação sueca no processo de aquecimento global.
9
Nono país mais dependente de energia nuclear, a Coreia do Sul conta com 23 usinas para produzir 147 bilhões de kWh necessários para abastecer 34,6% da demanda. Segundo a Ong World Nuclear, quatro reatores estão em construção atualmente no país, e outros cinco estão em fase de planejamento.
10
Cerca de 33% de toda a energia consumida na Armênia vem de fontes atômicas. Ou melhor, de um único lugar, o complexo nuclear de Metsamor, considerado um dos mais perigosos do mundo. Em 1988, a usina chegou a ser fechada depois de um terremoto atingir o país. Mas, sete anos depois, ela foi reaberta sem nenhuma melhoria ter isso feita no sistema de segurança. Há estudos em andamento para a instalação de mais um reator.

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