sexta-feira, 14 de julho de 2017


Assistindo aos Filhos

 

                            O mundo está se tornando tão complexo que é de admirar as pessoas estarem ainda podendo criar os filhos em meio a tantas dificuldades, sem quase nenhuma ajuda dos governos. Vendo que as mentes dos bebês devem amadurecer e passar por esse fantástico período que é a adolescência e a aprender a lidar com a Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança e transportes), com a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida no centro e Vida-racional no centro do centro), com as 6,5 mil profissões (não todas, claro – é setorizado), com o processo de ensinaprendizado, com o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e com tantas outras bandeiras e chaves, inclusive com as demais PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), é de surpreender que as crianças ainda tenham algum equilíbrio e bondade. Tudo vem do amor plantado e das lições dos iluminados (Abraão, Moisés, Jesus, Zaratustra, Lao Tse, Buda, Confúcio, Gandhi, Vardamana, Clarice Lispector e outros), mas ainda raia a loucura.

                            Por pouco não desanda. Às vezes desanda mesmo, como podemos acompanhar pelos jornais.

                            Assim, os governempresas deveriam colocar Escolas de Assistência Familiar (serão diferentes das Escolas da Família). Não é assistencialismo, sobreafirmação da assistência, é dedicada atenção, curiosa e amorosa, aos pais e mães no sentido de entenderem e conduzirem os filhos e filhas, e a estes para entenderem as tarefas paternas e maternas.

                            Já tarda.

                            Não terem feito antes, nem pensado, me assombra. Como um mundo tão grande relativamente velho em civilização pôde se deixar ficar em tão espantosa condição de inércia?

                            É doloroso para mim.

                            Vitória, sexta-feira, 20 de agosto de 2004.

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