Assistindo aos Filhos
O mundo está se tornando tão
complexo que é de admirar as pessoas estarem ainda podendo criar os filhos em
meio a tantas dificuldades, sem quase nenhuma ajuda dos governos. Vendo que as
mentes dos bebês devem amadurecer e passar por esse fantástico período que é a
adolescência e a aprender a lidar com a Bandeira da Proteção (lar,
armazenamento, saúde, segurança e transportes), com a Bandeira Elementar (ar,
água, terra/solo, fogo/energia, Vida no centro e Vida-racional no centro do centro),
com as 6,5 mil profissões (não todas, claro – é setorizado), com o processo de
ensinaprendizado, com o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e com tantas outras
bandeiras e chaves, inclusive com as demais PESSOAS (indivíduos, famílias,
grupos, empresas) e AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), é
de surpreender que as crianças ainda tenham algum equilíbrio e bondade. Tudo
vem do amor plantado e das lições dos iluminados (Abraão, Moisés, Jesus,
Zaratustra, Lao Tse, Buda, Confúcio, Gandhi, Vardamana, Clarice Lispector e
outros), mas ainda raia a loucura.
Por pouco não
desanda. Às vezes desanda mesmo, como podemos acompanhar pelos jornais.
Assim, os
governempresas deveriam colocar Escolas de Assistência Familiar (serão
diferentes das Escolas da Família). Não é assistencialismo, sobreafirmação da
assistência, é dedicada atenção, curiosa e amorosa, aos pais e mães no sentido
de entenderem e conduzirem os filhos e filhas, e a estes para entenderem as
tarefas paternas e maternas.
Já tarda.
Não terem feito
antes, nem pensado, me assombra. Como um mundo tão grande relativamente velho
em civilização pôde se deixar ficar em tão espantosa condição de inércia?
É doloroso para mim.
Vitória,
sexta-feira, 20 de agosto de 2004.
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