As Ondas Repercutem
no Interior do Mundo
Retornando aos
meteoritos, deveríamos investigar o que eles fazem com as sucessivas esferas
concêntricas com o centro da Terra, ou seja, observando tudo como ondas que se
chocam, como é que umas ondas interferem nas outras? Como a onda-meteorito
modifica a onda-Terra? E aí deveríamos selecionar as intervenções nas porções:
1) na crosta; 2) no manto; 3) no núcleo externo; 4) no núcleo interno. Como as
quedas maiores e menores mudam essas esferas menores?
Naturalmente
rebentam tudo do lado de fora. Fazem a água evaporar em grande quantidade,
levantam milhões de toneladas de solo como poeira que encobre a atmosfera,
balançam a crosta, etc. Porém, o que fazem com os sucessivos interiores? Que
gênero de sub-ondas produzem? Quanto mais de energia térmica introduzem no
sistema Terra/Sol, ou por outra, quanto transformam de energia cinética -
devido à grande quantidade de movimento – em energia térmica? Certamente aquela
imensa energia de movimento produz muito calor interior que faz dançar as
placas continentais durante um bom tempo. Certamente. Contudo, em termos de
tempo, quanto? E onde? E quanto tempo depois da queda são produzidos tais e
quais efeitos?
Para a
Terra-geológica físico-química não é grandes coisas. Para a
Terra-paleontológica biológica/p.2 e para a Terra-antropológica e a Terra-arqueológica
psicológica/p.3 é um desastre total, produzindo efeitos muito daninhos na Vida
e na Vida-racional. Quanto revoluciona a Bandeira Elementar (ar, água,
terra/solo e fogo/energia)? É o que se pode chamar verdadeiramente de
catástrofe, um abalo tremendo que estudamos pouco nos detalhes. Apenas dizemos
que é exagerado, demais, mais do que podemos agüentar, e desviamos o olhar –
dizemos isso olhando de longe, sem aproximar a lente para mirar os
microdetalhes, os nanodetalhes. Multiplicar o choque por um milhão, de forma a
descer dos milhões de anos de depois para milhares, para centenas, para
dezenas, para anos, para meses, para dias.
Quando o grande
meteorito de 65 milhões de anos caiu no Iucatã, que aconteceu logo depois?
Quando o supergrande caiu provavelmente no Brasil há 273 milhões de anos que
sucedeu, em termos de separação dos continentes africano e sulamericano?
Precisamos das minúcias proporcionáveis por um olhar superatento.
Vitória,
quinta-feira, 12 de agosto de 2004.
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