domingo, 16 de julho de 2017


Ângulos e Locais de Incidência

 

                            Quanto aos meteoritos, podemos pensar em tempo e espaço de incidência. Os tempos, se são aqueles que os tecnocientistas confirmarão, estão determinados: de 26 em 26 milhões de anos, tendo acontecido uma queda há 13 milhões de anos, depois em M-39 (meteorito há trinta e nove milhões de anos, para contrastar com G, que é relativo a grande), em G-65 e assim por diante para trás e para frente. Quanto aos espaços é outra coisa, pois não é fácil determiná-los. Por acaso um foi mostrado como tendo acontecido na Península do Iucatã, México, há 65 milhões de anos. Pai e filho Alvarez determinaram isso.

                            Mas há um mecanismo lógico que pode ajudar.

                            Suponha que ao cair o meteorito cave um cone, como se vê quando algo cai na água, filmado em câmara lenta: depois das bordas começa a cair. Imaginado tal cone com a base para cima, essa base principia a ruir, por ser água, pó e lama sujeitas à gravidade. Menos no lugar de incidência, em todo lugar cai. Lembremos que a Terra está submetida a vários movimentos (translação, rotação, nutação e outros, que vão interferir pouco; contando ainda o esquentamento e o esfriamento diurno e noturno e os ventos) que os computadores podem calcular. Tudo isso fará assentar diferencialmente o que da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia e Vida) tenha sido movimentado. Verificando-se em campo, pode-se fazer o filme regredir. Como extrações de solo nas verticais de vários lugares acumularão dados sobre os quais ninguém pode interferir, essa remontagem, obedecendo apenas aos algoritmos dos programáquinas, estarão livres de vícios. As velocidades muito grandes de operação das máquinas farão as poeiras assentadas em toda a Terra retornar idealmente ao ar, indo cair de volta nos lugares de onde realmente partiram, com pequena margem de erro. Assim se poderão tanto estimar esses lugares quanto aos ângulos de incidência.

                            A SEQUÊNCIA NATURAL

1.       Queda do meteorito;

2.       Levantamento das frações da BE;

3.      Queda parcial;

4.      Movimento plural, decomposição dos retidos no ar;

5.      Queda longínqua e demorada dos restos por anos a fio, acumulando em toda a Terra.

Daí é só achar um jeito de passar o filme ao contrário.

Vitória, quinta-feira, 26 de agosto de 2004.

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