terça-feira, 11 de julho de 2017


Amor ao Estado e os Governos Passageiros

 

Como disse alguém, atribuído ao povo, “no ônibus todos são passageiros, só o motorista e o trocador são permanentes”, equivalendo a dizer que uns sobem e descem e outros dois, não.

No livro Pare de Acreditar no Governo (Por que os brasileiros não confiam nos políticos e amam o Estado), Rio de Janeiro, Record, 2015, o capixaba Bruno Garschagen (Cachoeiro de Itapemirim, 1971) coloca o pedido de distinção, que o MP Modelo Pirâmide pode responder.

RESPONDENDO AO BG (já fiz isso antes, de outro modo)

ESTADO.
DEUS, ESPAÇO, GEOGRAFIA.
MOTORISTA.
PERMANENTE.
G1
...
Gn
NATUREZA,
TEMPO, HISTÓRIA.
PASSAGEIROS.
PROVISÓRIOS.

O Estado é um só não somente no universo, mas em todos os universos que já existiram, existem e existirão, enquanto os governos são passageiros, transitórios, efêmeros, provisórios, temporários, caducantes, enferrujantes, decadentes, terminais, insubsistentes, por exemplo, os governos humanos – irão desaparecer com o tempo, POR MAIS QUE DUREM. Então, havendo governo, sabemos de antemão que minguarão, virarão história, serão substituídos pacificamente ou não.

Quem haveria de gostar de enchentes, de tempestades, de terremotos, de maremotos, de tufões, de descontinuidades, de impermanências, de avalanches? Mesmo a curta vida humana sente repulsa por isso, mudanças a todo instante, revoluções (o povo só vai a elas EM ÚLTIMO CASO, quando estão apartadas todas as alternativas da mansidão). TODOS OS SERES gostam de tranquilidade, de paz, de continuidade que encontram no Estado, pois de outra forma não é possível trabalhar e ser recompensado pelo trabalho. É inteiramente compreensível que os povos amem o Estado, já que a estabilidade (= ESTADO = TUDO = TERRA = EQUILÍBRIO = CRISTO e sege na RC Rede Cognata) é o que vale. Menos aceitável é que não vejamos (eu também não, até tentar dar resposta à pergunta não feita).

O Estado é o que nos dá sustentação, porisso devem haver duas eleições no Brasil, a escolha do permanente e as escolhas dos transitórios: no fundo, digamos, o rei dinástico (os do passado não prestavam, os de agora foram reformados pela República, em particular a república americana), na frente os republicanos eleitos, como está em República Imperial.

Vitória, terça-feira, 11 de julho de 2017.

GAVA.

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