A Passagem do
Conhecimento, Telões e Cadeiras e os Desenhistas da Frente
Se
tivermos aquele telão da sala e as cadeiras (do professor e dos alunos) na nova
configuração do processo de ensinaprendizado, como é que se dará a passagem do
Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica
e Matemática) da frente a ele e a elas?
Porque,
lá adiante estão os doutores e pós-doutores e todos os pesquisadores da frente
de batalha com o desconhecido e lá para trás todos os que não sabem ainda e que
estão esperando tudo isso vazar para a tela, onde os alunos captarão os
elementos transferidos, de modo a sustentar a civilização (desse contingente
emergirão os que irão para tal frente de batalha – são muito poucos, afinal de
contas).
Na frente devem
estar os das 22 tecnartes (DA VISÃO: fotografia, desenho, pintura, poesia,
prosa, dança, moda, etc.; DO PALADAR: comida, bebida, pasta, tempero, etc.; DO
OLFATO: perfumaria, etc.; DA AUDIÇÃO: música, discurso, etc.; DO TATO: teatro,
cinema, arquiengenharia, urbanismo, paisagismo, decoração, tapeçaria,
esculturação, etc.) que farão a transposição dos conceitos dos pesquisadores
para as telas, agora com o luxuoso auxílio da computação gráfica ou modelação
computacional. Como é que se habilitarão os desenhistas de modo a fazerem as
transferências dos elementos-limite, que estão surgindo agora mesmo, até as
telas? Eles devem ter tanto treinamento mínimo na tecnarte quanto naquilo que
se está sondando; ou seja, deve haver um GRUPO ADMINISTRATIVO de pesquisadores
situados um pouco mais atrás dos luminares cuja tarefa seja a de conversar com
os tecnartistas, de modo a estes não fazerem besteira ou não demorarem demais a
entender. Pois não podemos mais esperar que tanto tempo se interponha entre a
descoberta e sua comunicação aos boxes mais atrasados. É preciso converter
logo.
Desse modo, esse GA
deve ser criado pelo governo mundial para todos o consultarem (o que demanda um
senhor canal de comunicação, com as autorizações-padrão dadas pelas instituições
de origem). É o mínimo que se pode fazer nos novos tempos que estão vindo, visando
tornar os telões e as cadeiras mais interessantes.
Vitória,
segunda-feira, 23 de agosto de 2004.
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