domingo, 16 de julho de 2017


A Passagem do Conhecimento, Telões e Cadeiras e os Desenhistas da Frente

 

                            Se tivermos aquele telão da sala e as cadeiras (do professor e dos alunos) na nova configuração do processo de ensinaprendizado, como é que se dará a passagem do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) da frente a ele e a elas?

Porque, lá adiante estão os doutores e pós-doutores e todos os pesquisadores da frente de batalha com o desconhecido e lá para trás todos os que não sabem ainda e que estão esperando tudo isso vazar para a tela, onde os alunos captarão os elementos transferidos, de modo a sustentar a civilização (desse contingente emergirão os que irão para tal frente de batalha – são muito poucos, afinal de contas).

                            Na frente devem estar os das 22 tecnartes (DA VISÃO: fotografia, desenho, pintura, poesia, prosa, dança, moda, etc.; DO PALADAR: comida, bebida, pasta, tempero, etc.; DO OLFATO: perfumaria, etc.; DA AUDIÇÃO: música, discurso, etc.; DO TATO: teatro, cinema, arquiengenharia, urbanismo, paisagismo, decoração, tapeçaria, esculturação, etc.) que farão a transposição dos conceitos dos pesquisadores para as telas, agora com o luxuoso auxílio da computação gráfica ou modelação computacional. Como é que se habilitarão os desenhistas de modo a fazerem as transferências dos elementos-limite, que estão surgindo agora mesmo, até as telas? Eles devem ter tanto treinamento mínimo na tecnarte quanto naquilo que se está sondando; ou seja, deve haver um GRUPO ADMINISTRATIVO de pesquisadores situados um pouco mais atrás dos luminares cuja tarefa seja a de conversar com os tecnartistas, de modo a estes não fazerem besteira ou não demorarem demais a entender. Pois não podemos mais esperar que tanto tempo se interponha entre a descoberta e sua comunicação aos boxes mais atrasados. É preciso converter logo.

                            Desse modo, esse GA deve ser criado pelo governo mundial para todos o consultarem (o que demanda um senhor canal de comunicação, com as autorizações-padrão dadas pelas instituições de origem). É o mínimo que se pode fazer nos novos tempos que estão vindo, visando tornar os telões e as cadeiras mais interessantes.
                            Vitória, segunda-feira, 23 de agosto de 2004.

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