sexta-feira, 14 de julho de 2017


A Novela de Constantinopla

 

                            Contando da fundação em 330 até 1453, ano da Queda, Constantinopla (antes era chamada Bizâncio, desde uns 700 antes de Cristo; depois foi rebatizada Istambul) esteve ativa por (1453 – 330 =) 1.123 anos. Dividindo por uma geração, 30 anos, abordaríamos perto de 40 anos de cada vez, cada um dos 30 cortes passando durante um ano ou uma temporada - como dizem nos EUA (e agora no mundo inteiro por imitação) – e a juventude que começasse a assistir o primeiro capítulo poderia assistir tudo em vida, assim como vários adultos.

                            Ou seja, durante 30 anos a geo-história de Constantinopla seria retratada ponto-por-ponto, metodicamente, construindo-se todos os cenários, abordando os personagens, a paz e a guerra, o amor e o ódio, os avanços e os retrocessos, as conquistas e as perdas, as plantações, a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias e os espaçotempos ou geo-histórias, inclusive dos povos a que esteve ligada, de passagem), a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nação e fração do mundo que influenciou e onde deixou marcas), os níveis de compreensão (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados – só teve Cristo, antes da origem da Cidade), a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional), a Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, segurança, saúde e transportes), o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) da Cidade de Constantino.

                            Enfim, há muito material a pesquisar e a enxertar de liberdades artísticas, especialmente poéticas. Tanta liberdade de expressão quanto rigor das pesquisas geo-históricas, uma oportunidade única, pois sem dúvida alguma Constantinopla foi um dos fundamentos do Ocidente e o verdadeiro transportador do conhecimento grego. É uma chance única para o Ocidente, que está bem maduro para tal, podendo desde o primeiro capítulo até lá por 2040, por uma geração inteira, ir vendo as imagens e aprendendo bem a fundo a GH daquela cidade-estado.

                            O mesmo poderia ser feito com várias outras.

                            Vitória, quinta-feira, 19 de agosto de 2004.

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