A Novela de
Constantinopla
Contando da fundação
em 330 até 1453, ano da Queda, Constantinopla (antes era chamada Bizâncio,
desde uns 700 antes de Cristo; depois foi rebatizada Istambul) esteve ativa por
(1453 – 330 =) 1.123 anos. Dividindo por uma geração, 30 anos, abordaríamos
perto de 40 anos de cada vez, cada um dos 30 cortes passando durante um ano ou
uma temporada - como dizem nos EUA (e agora no mundo inteiro por imitação) – e a
juventude que começasse a assistir o primeiro capítulo poderia assistir tudo em
vida, assim como vários adultos.
Ou seja, durante 30
anos a geo-história de Constantinopla seria retratada ponto-por-ponto,
metodicamente, construindo-se todos os cenários, abordando os personagens, a
paz e a guerra, o amor e o ódio, os avanços e os retrocessos, as conquistas e
as perdas, as plantações, a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou
psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias e os
espaçotempos ou geo-histórias, inclusive dos povos a que esteve ligada, de
passagem), a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio,
serviços e bancos), as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os
AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nação e fração do mundo que influenciou
e onde deixou marcas), os níveis de compreensão (povo, lideranças,
profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados – só teve
Cristo, antes da origem da Cidade), a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo,
fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional), a
Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, segurança, saúde e transportes), o
Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática) da Cidade de Constantino.
Enfim, há muito
material a pesquisar e a enxertar de liberdades artísticas, especialmente
poéticas. Tanta liberdade de expressão quanto rigor das pesquisas
geo-históricas, uma oportunidade única, pois sem dúvida alguma Constantinopla
foi um dos fundamentos do Ocidente e o verdadeiro transportador do conhecimento
grego. É uma chance única para o Ocidente, que está bem maduro para tal,
podendo desde o primeiro capítulo até lá por 2040, por uma geração inteira, ir
vendo as imagens e aprendendo bem a fundo a GH daquela cidade-estado.
O mesmo poderia ser
feito com várias outras.
Vitória,
quinta-feira, 19 de agosto de 2004.
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