A Língua que Anda
Juntada as duas
turmas, preambulares ao curso de matemática na UFES, começou uma falação
tremenda, a ponto do professor intervir. Pode ser número menor, as pessoas
nunca conseguem parar de conversar, de modo que comecei a pensar que a língua é
egoísta e não o gene, pois parece que a língua fabrica os seres humanos para
continuarem a arenga.
Brincadeiras à
parte, é certo que a Língua geral é o grande acumulador universal, fazendo mais
pela humanidade que qualquer instrumento isolado ou que o coletivo deles,
inclusive a roda, o fogo, etc. Seria preciso fazer muitas experiências, apenas
colocando grupos de pessoas com microfones numa sala e deixando-as àtoa, sem
qualquer compromisso, vendo o que surge daí e fazer muitas outras experiências,
pois sem dúvida alguma é o mais extraordinário adjutório em nossa evolução,
levando-nos a um outro patamar compreensivo, tendo sido elaborada nos 90
milhões de anos em que existiram apenas os primatas, nos 10 milhões em que
estiveram aí os hominídeos e mais recentemente com os sapiens desde 100, 50 ou
35 mil anos. Como é que a língua foi inventada? Como ela serve às PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) para criar e manter a si mesmas e aos
AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo)?
Na realidade,
estudamos a Língua em si mesma, como objeto teórico, e não em suas relações com
os objetos externos a ela. Como uma língua serve à cidade? Não sabermos isso a
ponto de nunca termso feito as perguntas cabíveis me faz crer que existem enormes
buracos em nossa compreensão.
Vitória, domingo, 15
de agosto de 2004.
CRÍTICA
DO LIVRO NA Internet
(artigo em português de Portugal)
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Crítica do livro O Gene Egoísta, de
Richard Dawkins
Richard Dawkins conta-se entre os autores que conciliam uma visão teórica inovadora e profunda com um surpreendente talento de comunicador. Não há muitos assim. Com "O Gene Egoísta", provavelmente o seu livro mais conhecido, Dawkins veio renovar o darwinismo, apresentando-o de um ponto de vista que desafia algumas das noções biológicas mais enraizadas no senso comum. Autor: Pedro Galvão |
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