A Curva do Sino na
Pontescada Científica da Galáxia
Antes de haver o
modelo é extraordinário pensar que as pessoas olhavam de qualquer forma,
qualquer um de qualquer jeito, e classificavam sem nenhum eixo comum. Agora
podemos ver a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2,
Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6) e pensá-la
como uma Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas, desde os
que estão na posição F/Q geológica mais simples, sem qualquer montagem da Vida
(como era a Terra antes de 3,8 bilhões de anos), até os que estão além do nosso
estágio terrestre P/p.3, quase chegando a I/p.4.
Quantos mundos
estarão em cada condição? Se tempo infinito do pluriverso tivesse transcorrido
poderíamos afirmar com certeza que de todos os mundos metade estaria em torno
do centro, enquanto nas extremidades ficariam 25 % de um lado e 25 % do outro,
com as partições esperadas. Contudo, não transcorreu. Como é agora não ficamos
sabendo nem podemos ficar imaginando. Entrementes, como fazem os cientistas,
podemos colocar hipóteses, para testá-las contra a realidade. Numa Galáxia como
a nossa, a Via Láctea, com 400 bilhões de estrelas, sendo esse um grande
número, os estatísticos podem trabalhá-los através de suposições modeláveis
para estimar quantos mundos nas estrelas, por exemplo, nos sistemas estelares
próximos, estariam nesta ou naquela condição. Já não é mais o equivalente a
partir do vazio, de jeito algum; há um ponto de partida que não é o vazio.
Espraiando-se em CS a partir da Terra o quê poderíamos esperar ver com 100,
200, 400 anos-luz de raio à nossa volta? Não é como antes, porque agora já
sabemos que devemos esperar alguma coisa; está lá. Deve estar, só não sabemos
onde está. Antes não sabíamos se estava ou não. Agora sabemos que está, só não
sabemos onde. As buscas podem se intensificar. Antes, não valia a pena, porque
procurar no vazio é coisa de doido; entrementes, SE ESTÁ MESMO então já é o
caso de buscar com maiores recursos financeiros e humanos. Sabendo que está e
agora podemos no máximo duvidar de nossos métodos de busca, em vez de duvidar
da busca em si. Agora sabemos que é questão de tempo achar.
Vitória,
sexta-feira, 10 de setembro de 2004.
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