quinta-feira, 20 de julho de 2017


A Curva do Sino na Pontescada Científica da Galáxia

 

                            Antes de haver o modelo é extraordinário pensar que as pessoas olhavam de qualquer forma, qualquer um de qualquer jeito, e classificavam sem nenhum eixo comum. Agora podemos ver a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6) e pensá-la como uma Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas, desde os que estão na posição F/Q geológica mais simples, sem qualquer montagem da Vida (como era a Terra antes de 3,8 bilhões de anos), até os que estão além do nosso estágio terrestre P/p.3, quase chegando a I/p.4.

                            Quantos mundos estarão em cada condição? Se tempo infinito do pluriverso tivesse transcorrido poderíamos afirmar com certeza que de todos os mundos metade estaria em torno do centro, enquanto nas extremidades ficariam 25 % de um lado e 25 % do outro, com as partições esperadas. Contudo, não transcorreu. Como é agora não ficamos sabendo nem podemos ficar imaginando. Entrementes, como fazem os cientistas, podemos colocar hipóteses, para testá-las contra a realidade. Numa Galáxia como a nossa, a Via Láctea, com 400 bilhões de estrelas, sendo esse um grande número, os estatísticos podem trabalhá-los através de suposições modeláveis para estimar quantos mundos nas estrelas, por exemplo, nos sistemas estelares próximos, estariam nesta ou naquela condição. Já não é mais o equivalente a partir do vazio, de jeito algum; há um ponto de partida que não é o vazio. Espraiando-se em CS a partir da Terra o quê poderíamos esperar ver com 100, 200, 400 anos-luz de raio à nossa volta? Não é como antes, porque agora já sabemos que devemos esperar alguma coisa; está lá. Deve estar, só não sabemos onde está. Antes não sabíamos se estava ou não. Agora sabemos que está, só não sabemos onde. As buscas podem se intensificar. Antes, não valia a pena, porque procurar no vazio é coisa de doido; entrementes, SE ESTÁ MESMO então já é o caso de buscar com maiores recursos financeiros e humanos. Sabendo que está e agora podemos no máximo duvidar de nossos métodos de busca, em vez de duvidar da busca em si. Agora sabemos que é questão de tempo achar.

                            Vitória, sexta-feira, 10 de setembro de 2004.

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