A Ciberprancheta e a
Superlíngua
Poderíamos ter
construído o mundo com as “línguas” dos animais? De modo algum, elas não
comportam flexibilidade nem amplidão suficientes. Não há espaço para memória
gramatical nem para inteligência sintática, nem muito menos para controle
sintanalítico, como coloquei no modelo.
SUPERLÍNGUA
PARA A EXISTÊNCIA DA MICA
(memória, inteligência e controle ou verbalização ou comunicação artificiais)
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ÍNDICE
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NA
LÍNGUA
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Memória
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Supergramática
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Inteligência
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Supersintaxe
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Controle
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Superonda linguística
(supercampartícula, super-SG, sintaxe-gramatical)
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É o que nossa língua é em relação aos
animais: uma superlíngua. No caso dos novos-seres da terceira natureza
informacional-p.4 precisamos de superverbalização ou supercontrole ou supercomunicação
que estará para nós assim como estamos para os animais (não tema, não estaremos
mais aqui; e o trânsito será relativamente lento, relativamente suave).
Veja, ainda precisamos construir isso.
Eis porque é importante ligar a
ciência da computação e a cibernética (ou mecatrônica ou robótica) às línguas e
à Língua geral. Pois existem três caminhos (quatro, mas o quarto é pi) para
chegar à MICA: a) através da memória artificial, que já existe, porém sem nos
levar a nada adiante; b) por meio da inteligência artificial, onde não estamos
conseguindo nada; c) com o uso da Língua, onde tantos militam há tanto tempo. O
primeiro desses caminhos existe há bastante tempo (60 anos), sem qualquer
proveito evidente; o segundo é uma incógnita; o terceiro pode ser uma promessa,
apenas porque nunca o visitamos (na realidade pode se apresentar como um
atoleiro ainda maior, mas pelo menos nunca estivemos lá).
Então, é claro, tanto os lingüistas
vão ter de estudar computação e informática quanto os informáticos e os cibernautas
vão ter de aprender a usar a língua (êpa!), mais profundamente (êpa!!).
Vitória, segunda-feira, 13 de setembro
de 2004.
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