quinta-feira, 20 de julho de 2017


A Ciberprancheta e a Superlíngua

 

                            Poderíamos ter construído o mundo com as “línguas” dos animais? De modo algum, elas não comportam flexibilidade nem amplidão suficientes. Não há espaço para memória gramatical nem para inteligência sintática, nem muito menos para controle sintanalítico, como coloquei no modelo.

SUPERLÍNGUA PARA A EXISTÊNCIA DA MICA (memória, inteligência e controle ou verbalização ou comunicação artificiais)

ÍNDICE
NA LÍNGUA
Memória
Supergramática
Inteligência
Supersintaxe
Controle
Superonda linguística (supercampartícula, super-SG, sintaxe-gramatical)

É o que nossa língua é em relação aos animais: uma superlíngua. No caso dos novos-seres da terceira natureza informacional-p.4 precisamos de superverbalização ou supercontrole ou supercomunicação que estará para nós assim como estamos para os animais (não tema, não estaremos mais aqui; e o trânsito será relativamente lento, relativamente suave).

Veja, ainda precisamos construir isso.

Eis porque é importante ligar a ciência da computação e a cibernética (ou mecatrônica ou robótica) às línguas e à Língua geral. Pois existem três caminhos (quatro, mas o quarto é pi) para chegar à MICA: a) através da memória artificial, que já existe, porém sem nos levar a nada adiante; b) por meio da inteligência artificial, onde não estamos conseguindo nada; c) com o uso da Língua, onde tantos militam há tanto tempo. O primeiro desses caminhos existe há bastante tempo (60 anos), sem qualquer proveito evidente; o segundo é uma incógnita; o terceiro pode ser uma promessa, apenas porque nunca o visitamos (na realidade pode se apresentar como um atoleiro ainda maior, mas pelo menos nunca estivemos lá).

Então, é claro, tanto os lingüistas vão ter de estudar computação e informática quanto os informáticos e os cibernautas vão ter de aprender a usar a língua (êpa!), mais profundamente (êpa!!).

Vitória, segunda-feira, 13 de setembro de 2004.

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