A Cadeira do
Professor
Como a cadeira do
aluno, que vai se unir com a ciberprancheta, esta cadeira do professor é dupla,
mas especial, pois é ativa (envia com controle total) e reativa (recebe ou
sofre interferências moderadas). Claro, dos alunos para o professor não pode
ser dada liberdade total, porque eles haveriam de manipular notas, alterar os
desenhos, subverter por brincadeira ou maldade os conceitos ou formas, etc. E,
é claro, alunos são submetidos a provas em sala de aula, enquanto professores, não,
só de seus pares e administradores ou gerentes, digamos, o diretor. Os alunos
não podem, sob condição de teste escolar, ligar-se com o exterior, enquanto o
professor sim; depois, o professor deveria ter muitas telas na principal.
AS TELAS DO PROFESSOR
·
Internet
banda larguíssima;
·
Alunos;
·
Professores
da escola e do mundo inteiro, por níveis;
·
Biblioteca;
·
Comunidade
acadêmica;
·
Solicitantes
da socioeconomia, etc.
Mesmo quando esteja dando prova ele
pode atender a solicitações. Então, parece a mesma, mas não é, porque muito
mais poderosa; embora o processo de ensinaprendizado seja de dupla via é
também, sem dúvida alguma, um funil, pois há mais de um lado, e é do outro lado
que vaza para acumular. De modo nenhum pode ter o mesmo desenho.
O núcleo ou cerne é o mesmo, aquilo
que em conjunto será a CPAT (CP, ciberprancheta, e AT, Atlas de Toque), mas há
uma derivação que se deve ao cargo e nele às potências implícitas, pois ser um
professor de primeiro grau, independentemente de quem esteja dando aula, não
exige a mesma quantidade de informações do segundo e do terceiro graus, do
mestrado, do doutorado, do pós-doutorado. Evidentemente as memórinteligências
são diversas em cada caso e remetem a poderes variados.
Claro, para começar “cadeira” aí não é
a coisa estática de agora, passa aos dinamismos cibernéticos e informacionais
do futuro. De início será um mero ponto coligado aos bancos de informações,
evoluindo aos poucos para ser uma inteligência artificial, na realidade MICA
(memória, inteligência e controle artificiais).
Vitória, sábado, 14 de agosto de 2004.
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