A Busca dos Lobatos
em Campo
Não é como uma
procura qualquer, nem quantitativa (pois são pelo menos oito milhões de km2)
nem qualitativamente (se trata de afirmar uma nova visão orgânica do mundo,
capacidade de prospectar logicamente, sem superafirmação do teórico, que seria
bizantinismo, nem recusa da racionalidade de escritório).
Pelo lado
quantitativo haverá uma enormidade de homens a deslocar com aparelhos,
instrumentos, máquinas, computadores, apoio logístico, alimentação, grandes
estruturas de perfuração, cabos óticos a levar informações para retaguarda ou
satélites a alugar, agendamento de visitas de representantes curiosos da
autoridade, etc.
CUIDADOS QUANTITATIVOS
·
Com
os dados destinados aos geólogos;
·
Com
aqueles dos paleontólogos;
·
Com
os que se poderá entregar aos antropólogos (embora se diga que as duas levas
indígenas têm somente 15 e 12 mil anos, podem aparecer surpresas);
·
Eventualmente,
com as relações arqueológicas (da civilização incipiente) com o LAS, Lobato da
América do Sul;
·
Com
aqueles que as demais ciências e conhecimentos desejarem.
Deve-se ter cuidado de evitar que do
jorro de informações algo se perca por inabilidade de desatentos agentes de
campo.
Na ponta qualitativa é o caso de
obtermos uma imagem completa de mundo a partir da Teoria dos Lobatos e das
demais teorias associadas do Balde Cosmogônico, do Modelo da Caverna e do resto
do modelo. O que está em jogo é muita coisa. Não fui a campo para imaginar a
TL, fi-lo de casa, com a ajuda dos mapas e da teoria das placas tectônicas, que
veio da hipótese de Wegener. Podemos, com os dados que do campo vem
naturalmente, imaginar outras soluções competentes que nos situem corretamente
no universo?
Assim sendo, não apenas o material
como também o ideal está em jogo, tanto o futuro da prática quanto da teoria.
Vitória, domingo, 22 de agosto de
2004.
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