Terremotos e Vulcões
Na seqüência de
textos sobre o petróleo desde o modelo, as posteridades e as ulterioridades
venho observando as placas tectônicas, com as poucas informações disponíveis em
mapas – mal se vendo alguns traços, muito menos do que está disponível aos
geólogos. Mas as disposições dos pontos que marcam vulcões ativos e inativos e
as notícias vagas de terremotos, além do raciocínio lógico, permitem pensar
várias coisas.
É da lógica que a
placa que está afundando no manto não sofra terremotos nem tenha vulcões,
porque a borda dela, na frente, está em processo de fusão, por um lado esmagada
pela que se lhe sobrepõe e pelo outro atacada pelo tremendo calor interior
abaixo; pelo contrário, a de cima, que monta nela, de um lado está alteando,
subindo, ficando acima da outra – as fraturas que esta sofre na seqüência e
mais os vazios que ela não preenche na que fica por baixo exige um assentamento
progressivo e contínuo, que resulta nos inúmeros terremotos. Estes provêm
sempre da placa que monta, sempre onde há cadeias de montanhas. Por exemplo,
nos Andes, sempre do lado direito, na placa da América do Sul (nos quatro mil
km do Chile), nunca na placa de Nazca, que está mergulhando no manto. Por outro
lado, o lado direito distante da placa, mais para o lado do Brasil nunca terá
terremotos; e assim será em toda parte, inclusive nos EUA e Canadá e em todo
lugar onde a cadeia de montanhas fique do lado oposto.
E o mesmo se dará
com relação aos vulcões, porque a terra que está subindo é rompida em alguns
pontos e é por eles que o tremendo calor interior da Terra vaza sob a forma das
ejeções via chaminés, pois a placa que afunda está sendo comprimida, apertada,
sempre mais no mesmo espaço, não sobrando furos por onde subir nada. Na placa
que sobe e está sendo arrebentada, sim, fissuras aparecem.
Então, vulcões e
terremotos coincidirão com as cadeias de montanhas em toda parte, mas não
quaisquer cadeias e sim as cadeias altas e jovens, nunca as velhas. Nunca na
cadeia brasileira para o lado do Atlântico, nem nos Apalaches americanos. Agora
podemos apontar PRECISAMENTE onde os vulcões aparecerão e os terremotos
balançarão a Terra.
Vitória,
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.
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