Preparação da Mídia
para o Lançamento de Adão Sai de Casa
Como eu já disse em
parte, é preciso preparar o lançamento do filme Adão Sai de Casa (veja a coletânea com esse nome e no Livro 61 o
texto O Lançamento de Adão Sai de Casa)
com muito detalhe, com notícias em vários meios, em toda a mídia (TV, Revista,
Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet). Em particular podem ser preparados
muitos artigos para colocar na Rede, partindo de todo o mundo, como se as predições
tivessem se concretizado, sendo isso feito com vários anos de antecedência, até
colocando alguns no passado de agora, como se tivessem acontecido, ao que os
que aconteceram depois se referindo, por exemplo, uma suposta descoberta de
1974, que teria passado despercebida, sendo referida por uma outra de 1987, que
por sua vez é comentada por várias de 1992 e assim por diante. Sítios de
Internet seriam criados por historiadores e arqueólogos verdadeiros falando de
descobertas de falsos historiadores e arqueólogos, como que confirmando as
previsões destes textos. Pipocarão notícias, finalmente saindo um livro uns
dois ou três anos antes do lançamento do filme, dando “detalhes” minuciosos de
tudo, até fotografando alguns vasos criados especialmente para o evento. E
realizando-se documentários, que supostamente teriam sido de produção da NG
(National Geographic), filmagens de “amadores”, uma série de coisas assim, mas
tremendamente planejadas para parecerem verdadeiras.
Claro, os estudiosos
contestarão, mas o fato esperado deles fazerem isso só lançará mais lenha na
fogueira, na medida em que parecerá uma conspiração governamental para
“encobrir os fatos”, tipo Roswell e Arquivo X (X Files), coisas do gênero. Como
- sabemos do modelo - 2,5 % da gente toda (na população atual mais de 150
milhões, de todas as idades) acreditarão forçosamente em qualquer coisa que se
diga, podemos contar que um em cada 40 propagará a pretendida conspiração. Se
houver verba significativa e for usada de forma judiciosa (ainda mais que os
atores participantes não podem ser figurões, dado que as figuras deles
colocariam tudo como farsa; então os baixos salários relativos – eles ficarão
famosíssimos – permitirá que se gaste grande parte da verba em propaganda e
encenação exterior, que é fundamental).
Os propagandistas
devem colocar notícias bem plantadas em classificados, em jornais remotos de
todos os países, em TV’s secundárias, criando um burburinho de fundo
absolutamente instigador, um frisson fantástico, um ruído inquietante.
Vitória,
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário