Pintando os Quadros
Para bancos que no
Brasil são grandes, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, do governo
federal, e o Bradesco, particular, e estão espalhados em toda parte faz sentido
isso que vou demonstrar.
DE-MONSTRANDO
1. Primeiro mostrar agência dum bairro na
capital do país, Brasília; dizer que há também na periferia e ir mostrando
nesta as agências todas do círculo exterior, depois voltando ao centro, indo
enchendo, aí fechando no Distrito Federal, dizendo que no centro político da nação
está bem representado;
2. Passa então ao centro
econômico-financeiro, São Paulo capital, enchendo a capital, depois a Grande
São Paulo, a seguir o estado;
3. Aí passa para a capital cultural do
Brasil, o Rio de Janeiro, fazendo a mesma coisa;
4. Vai então a Salvador, a capital negra,
dizendo que o banco atende todo mundo;
5. Mostra o Acre, um dos estados mais
atrasados, e o Rio Grande do Sul, um dos mais adiantados;
6. Mostra o Espírito Santo, um estado
territorialmente pequeno, e vai enchendo o país, até que está quase tudo
tomado, são 5,5 mil cidades-ponto numa tela de TV - enche mesmo;
7. Depois mostra de novo um estado
pequeno, Alagoas, descendo para uma cidade de lá, mostrando que a direção do
banco se preocupa (ela pode fazer uma viagem para a última cidade apontada, o
que seria a culminação).
Enfim, a oscilação, o ir e vir
apontará tanto a GRANDE DIMENSÃO do banco quanto o atendimento “ao pequeno”, o
compromisso de não esquecer nem um que seja, como no filme chinês: TODOS e CADA
UM. A cidade apontada no final teria uma pequena reportagem paga depois, um
documentário mostrando o cenário socioeconômico e cultural.
Vitória, sábado, 07 de fevereiro de
2004.
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