quinta-feira, 11 de maio de 2017


Pintando os Quadros

 

                            Para bancos que no Brasil são grandes, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, do governo federal, e o Bradesco, particular, e estão espalhados em toda parte faz sentido isso que vou demonstrar.

                            DE-MONSTRANDO

1.       Primeiro mostrar agência dum bairro na capital do país, Brasília; dizer que há também na periferia e ir mostrando nesta as agências todas do círculo exterior, depois voltando ao centro, indo enchendo, aí fechando no Distrito Federal, dizendo que no centro político da nação está bem representado;

2.      Passa então ao centro econômico-financeiro, São Paulo capital, enchendo a capital, depois a Grande São Paulo, a seguir o estado;

3.      Aí passa para a capital cultural do Brasil, o Rio de Janeiro, fazendo a mesma coisa;

4.     Vai então a Salvador, a capital negra, dizendo que o banco atende todo mundo;

5.      Mostra o Acre, um dos estados mais atrasados, e o Rio Grande do Sul, um dos mais adiantados;

6.     Mostra o Espírito Santo, um estado territorialmente pequeno, e vai enchendo o país, até que está quase tudo tomado, são 5,5 mil cidades-ponto numa tela de TV - enche mesmo;

7.      Depois mostra de novo um estado pequeno, Alagoas, descendo para uma cidade de lá, mostrando que a direção do banco se preocupa (ela pode fazer uma viagem para a última cidade apontada, o que seria a culminação).

Enfim, a oscilação, o ir e vir apontará tanto a GRANDE DIMENSÃO do banco quanto o atendimento “ao pequeno”, o compromisso de não esquecer nem um que seja, como no filme chinês: TODOS e CADA UM. A cidade apontada no final teria uma pequena reportagem paga depois, um documentário mostrando o cenário socioeconômico e cultural.

Vitória, sábado, 07 de fevereiro de 2004.

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