sexta-feira, 19 de maio de 2017


Os Reis Vão Visitar

 

                            Continuando cada vez mais para dentro da trama da coletânea de Adão Sai de Casa, devemos pensar que os padres estão por trás dos tronos e que são eles que transmitem em linha ininterrupta desde Adão a autoridade de que são os reis investidos, tendo originalmente inventado as dinastias, lá na origem, antes de 3,10 mil antes de Cristo.

                            Como fazem isso?

                            Claro, pela fé e, suspeito eu, com o auxílio de um grupo seleto de matadores (veja Os Matadores de Preto dos Padres, neste Livro 67), sendo esta última parte muito humana. Mas só isso não bastaria para unanimemente os reis obedecerem aos padres. Em algum momento alguém seria feliz em sua rebeldia e inauguraria uma era de desobediência que por acaso já teria começado lá para trás. Se não começou é porque há algo mais. Imagino que os reis fossem visitar o que denominei de Tróia Celeste ou Olímpica, local de peregrinação - lá nas planícies da Suméria, em Uruk, atual Warka no Iraque - muito mais sagrado do que é Meca hoje para os muçulmanos, porque lá por 930 anos ali morou Adão, o primeiro dos celestes = adâmicos = atlantes= gigantes, etc. É como hoje, quando um governante vai visitar o outro e há uma demonstração de poderio; como quando o presidente Lula do Brasil foi visitar a Índia e lá o governo mostrou as ogivas, só que um poder muito maior. Bom, se isso acontecia fatalmente terá deixado marcas na geo-história (gravadas nas lendas) sobre estranhas procissões dos dignitários, de cada vez que um ia ser coroado, ou durante seu reinado – e todas promovidas pelos padres. Tais eventos devem ter ocorrido por milhares de anos, desde 3,75 mil antes de Cristo, quando Adão chegou a Terra, até 1,60 mil a.C., quando o último dos atlantes, Abrão, morreu.

                            Se essas procissões ocorreram (e elas DEVERIAM OCORRER, pelo lado da lógica) de fato os rastros delas poderão ser encontrados, cessando subitamente quando a Tróia Celeste ruiu, quando Taré foi acossado e expulso, lá por 1,70 mil antes de Jesus. Em tapetes, em pilastras, em vasos, em quaisquer formas de gravar estarão postas as impressões dos nativos sobre as procissões, desde as primeiras dinastias, dos reis ungidos pelos padres. Como a passagem de poder humano se dá no máximo em 30 anos esses 2,10 mil anos significarão 70 passagens POR POVO, talvez o dobro, de modo que estará bem frisado, um sulco tremendo na geo-história, impossível de não ser visto.

                            Vitória, domingo, 22 de fevereiro de 2004.

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