Os Governos Vão a K-E
Já vimos em Círculos Logísticos das Escavações em K-E
que os japoneses e a ONU vão ter de preparar um número incalculável de
acomodações em Kitami-Esachi, supostamente o lugar onde estão enterrados Adão e
Eva, noutra caverna mais no fundo o Gerador de Átomos (altar de Adão), o reator
de fusão com um buraco negro no centro. Os corpos vão atrair os bilhões de
seguidores das religiões cristã e muçulmana, na soma 3,3 bilhões, aumentando
sempre (se forem descobertos de fato mais centenas de milhões irão aderir, até
quase toda a população da Terra; podemos contar que muitos ex-ateus), mas isso
é uma questão mínima até, porque fora o frisson religioso não é muito confuso,
verdadeiramente.
A questão crucial
será a das visitações dos governantes do Executivo, dos políticos do
Legislativo e dos juizes do Judiciário, pois são mais de 200 nações no mundo,
uns quatro mil estados e províncias e pelas minhas estimativas 200 ou 300 mil
cidades, com dois ou três milhões de bairros. Todo aquele que se achar de posse
de um vaporzinho de pretensa autoridade quererá ir lá, numa gritaria danada,
sem falar nos milhões de tecnocientistas, de mágicos e artistas, de teólogos e
religiosos, de filósofos e ideólogos. E sem mencionar os empresários, que são
centenas de milhões. Como organizar isso até o interesse arrefecer? Eu não sei.
Como ordenar nessa
mesa gigantesca a precedência de uns sobre outros? Quem vai primeiro? Depois, é
preciso organizar tudo, construir escadarias, dar segurança aos visitantes e
aos aparelhos que porventura lá estiverem e assim por diante, uma dor de cabeça
alucinante, que não quero para mim. Os japoneses vão endoidar. Muito mais, se
considerarmos que, havendo mesmo o reator dele sairão infinitas linhas de
alimentação energética para a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias,
comércio, serviços e bancos) japonesa e das demais nações da região (a Coréia
fica do lado, mais abaixo de Hokkaido, onde fica K-E, 45º N). Enfim, mais que
um prêmio está parecendo um castigo, porque sem dúvida alguma todos quererão a
energia, o que significará o fim do petróleo, se ela puder ser domesticada e
usada e com isso de toda a socioeconomia árabe que se ampara nele, antecipado o
colapso árabe de 2040 (veja O Horizonte
de 2040, Livro 1) para já. Na realidade está parecendo mais o inferno do
que uma dádiva. Se não for firmemente enfeixado pode ser um tiro pela culatra.
Vitória,
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004.
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