Os Exércitos de
Palpatine São Dissolvidos
Seguindo-se de A Voz de ELI Fala ao Senado, neste
Livro 64, quando o restante do Senado Imperial se mostra recalcitrante
(enquanto isso os exércitos de Palpatine preparam-se para punir os que foram
embora), a metade que sobrou alinha-se na frente da pseudo-esfera definida pelo
raio de 300 anos-luz que delimita o Império. Estão todas prontas para marchar
rumo ao núcleo da Galáxia, onde esperam encontrar a oposição dos “anjos de
Deus”, os soldados do Senhor, sua suposta tropa de elite (que ninguém nunca viu
diretamente).
Os Exércitos do
Império são imensos, até difíceis de se visualizar, cobrindo um arco de
centenas de anos-luz com um enxame de naves de toda espécie e feitio, uma
multiplicidade incontável delas, vindas de todos os mundos (onde os opositores
foram trancafiados, quando não perseguidos e mortos) do Império, a chamado de
Palpatine, o qual é mostrado na nau-capitânea, maior que todas, ela mesma um
mundo em si, maior que uma Lua.
Quando finalmente o
imperador dá ordem de partida pequenas luzes emergem do nada, parecendo ser
insignificantes e ficando paradas; as naves do império começam umas a se
dissolver nas ligações dos átomos, outras estouram, umas parecem como que
chicoteadas, rompendo-se em partes, outras são esmagadas, implodindo, outras
explodem do nada, umas são batidas por meteoritos e cometas, outras se chocam,
o Exército é completamente desbaratado, os restos unindo-se para formar como
que uma placa, onde Palpatine ficará doravante encapsulado num invólucro tipo
plástico transparente (é um triângulo equilátero iluminado nas bordas e no
centro, em que há um círculo pequeno, onde se encontrará a cápsula, visível na
escuridão circundante – a placa não se move sob efeito da gravidade), exibido
aos povos, que o virão ver, para sempre ali pregado, sendo eternamente mostrada
a sua audácia.
Os pontos de luz
migram então aos mundos para reorganizá-los, assentando-se ali os anjos-de-guarda,
os soldados do Senhor que reconstruirão as economias, agora obedientes e
pacificadas, sem atrapalhar os projetos maiores.
São mostrados os
trabalhos de reconstrução, a libertação dos prisioneiros, a volta da liberdade
e da organização, não mais sujeita aos desmandos. Foi uma lição necessária, o
chamado “freio de arrumação” do ônibus pelo motorista.
Vitória, sábado, 07
de fevereiro de 2004.
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