quinta-feira, 11 de maio de 2017


Os Exércitos de Palpatine São Dissolvidos

 

                            Seguindo-se de A Voz de ELI Fala ao Senado, neste Livro 64, quando o restante do Senado Imperial se mostra recalcitrante (enquanto isso os exércitos de Palpatine preparam-se para punir os que foram embora), a metade que sobrou alinha-se na frente da pseudo-esfera definida pelo raio de 300 anos-luz que delimita o Império. Estão todas prontas para marchar rumo ao núcleo da Galáxia, onde esperam encontrar a oposição dos “anjos de Deus”, os soldados do Senhor, sua suposta tropa de elite (que ninguém nunca viu diretamente).

                            Os Exércitos do Império são imensos, até difíceis de se visualizar, cobrindo um arco de centenas de anos-luz com um enxame de naves de toda espécie e feitio, uma multiplicidade incontável delas, vindas de todos os mundos (onde os opositores foram trancafiados, quando não perseguidos e mortos) do Império, a chamado de Palpatine, o qual é mostrado na nau-capitânea, maior que todas, ela mesma um mundo em si, maior que uma Lua.

                            Quando finalmente o imperador dá ordem de partida pequenas luzes emergem do nada, parecendo ser insignificantes e ficando paradas; as naves do império começam umas a se dissolver nas ligações dos átomos, outras estouram, umas parecem como que chicoteadas, rompendo-se em partes, outras são esmagadas, implodindo, outras explodem do nada, umas são batidas por meteoritos e cometas, outras se chocam, o Exército é completamente desbaratado, os restos unindo-se para formar como que uma placa, onde Palpatine ficará doravante encapsulado num invólucro tipo plástico transparente (é um triângulo equilátero iluminado nas bordas e no centro, em que há um círculo pequeno, onde se encontrará a cápsula, visível na escuridão circundante – a placa não se move sob efeito da gravidade), exibido aos povos, que o virão ver, para sempre ali pregado, sendo eternamente mostrada a sua audácia.

                            Os pontos de luz migram então aos mundos para reorganizá-los, assentando-se ali os anjos-de-guarda, os soldados do Senhor que reconstruirão as economias, agora obedientes e pacificadas, sem atrapalhar os projetos maiores.

                            São mostrados os trabalhos de reconstrução, a libertação dos prisioneiros, a volta da liberdade e da organização, não mais sujeita aos desmandos. Foi uma lição necessária, o chamado “freio de arrumação” do ônibus pelo motorista.

                            Vitória, sábado, 07 de fevereiro de 2004.

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