Os Cinco Mundos no
Brasil
Naturalmente a Curva
do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas também se aplica ao
Brasil, havendo numa extremidade os menos competentes e noutra os mais, os
menos e os mais avançados, os menos e os mais criativos e assim por diante em
todos os quesitos. Excepcionalmente apurada será aquela lista na qual,
escolhidas tais perguntas, se pudesse colocar em gráfico os múltiplos (competência
x rendimento crescente ou produtividade x avanços ou produções autônomas x
criatividade ou independência criativa x produção massiva, etc.) e daí num mapa
brasileiro, criando um Atlas com altos e baixos: 1) por estado, 2) por
municípios/cidades, 3) por distrito ou por bairro. Depois, estender o
mensurador à América do Sul, à América Latina, às Américas e ao mundo.
Apareceria mesmo
como um mapa com montanhas, platôs e vales, em crescimento ou decrescimento,
com cores de um lado do espectro indicando o crescimento e as do outro lado o
decrescimento. Poderíamos ver o mapa de lado para visualizar as montanhas mais
altas se destacando como primeiro mundo no Brasil, ao passo que as fossas do
quinto mundo se projetariam para baixo em relação à média do terceiro mundo. As
regiões azuis, tradicionalmente mostrando o mar, indicariam em vários tons as
fossas mais ou menos profundas. As regiões em vermelho (que é cor associada à
quentura, ao calor) seriam atrativas, do primeiro mundo, onde as notícias estão
efervescendo, onde há grandes investimentos – o provável investidor as veria
imediatamente, procurando depois apurar quantitativa e estatisticamente os
critérios. Todo dia seria publicado um novo mapa com os novos dados de
avaliadores qualificados, postos pelos governempresas e treinados em escolas
para tal criadas. Fosse a FGV (Fundação Getúlio Vargas, que é fascista), fosse
a FIBGE (Fundação IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
governamental ou outras instituições autorizadas, talvez universitárias ou
autônomas, elas se encarregariam de pesquisar e colocar nos programáquinas os
dados, de modo a sair deles os mapas esperados.
Vitória, quarta-feira,
28 de janeiro de 2004.
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