Olhando a
Pseudo-Superfície no Modelo do Balde
Continuando com O Modelo do Balde (Livro 8; neste Livro
65, O Modelo do Balde x Um Milhão),
vemos que um balde ao girar na ponta de uma corda cria um parabolóide de
revolução, no plano de corte no eixo do balde vendo-se uma parábola e na borda
- do que seria a posição gravitacional comum - um fio de água. Por ele não dá
para saber muito. Como transformar isso numa superfície observável?
Um jeito seria
sobrepor vários baldes imaginários concêntricos, centenas e até milhares, de
modo que em cima víssemos realmente uma superfície, tendo no centro um buraco,
o do primeiro balde, mas isso só nos daria uma multiplicação ilimitada de um
fio, seria mesmice; ou podemos reduzir o raio do círculo do topo do parabolóide,
estreitando-o cada vez mais, de modo a ver mais borda em áreas cada vez maiores
do círculo em volta. Ou podemos multiplicar o balde de 6,37 metros de altura
para 6,37 mil km de altura; ou adotar qualquer artifício que será imaginado,
para nos possibilitar ver a pseudo-superfície onde estariam as PSEUDOPESSOAS
(os falsos indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os PSEUDO-AMBIENTES
(falsos municípios/cidades, estados, nações e mundo), de tal modo a de cima
para baixo vermos rios, lagos, mares, montanhas, como na Terra real
gravitacional de que o balde inercial seria em virtual a contraparte. Pois o
mesmo balde que nos permitirá ver o interior, a que não termos acesso,
facilitará vermos de modo diferente a superfície a de que temos visão imediata.
Isso será útil
porque, podendo ver as forças interiores que incidirão na superfície, veremos
as coisas da superfície como estando ligadas ou co-ligadas; poderemos ver como
as forças interiores geram o exterior, a superfície. E modificando tal ou qual
fator veremos que superfícies serão geradas, comparando essas artificiais com
as reais, que podemos ver nos planetas e satélites, das reais de lá imaginando
os interiores de lá.
Vitória,
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.
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