sábado, 13 de maio de 2017


Olhando a Pseudo-Superfície no Modelo do Balde

 

                            Continuando com O Modelo do Balde (Livro 8; neste Livro 65, O Modelo do Balde x Um Milhão), vemos que um balde ao girar na ponta de uma corda cria um parabolóide de revolução, no plano de corte no eixo do balde vendo-se uma parábola e na borda - do que seria a posição gravitacional comum - um fio de água. Por ele não dá para saber muito. Como transformar isso numa superfície observável?

                            Um jeito seria sobrepor vários baldes imaginários concêntricos, centenas e até milhares, de modo que em cima víssemos realmente uma superfície, tendo no centro um buraco, o do primeiro balde, mas isso só nos daria uma multiplicação ilimitada de um fio, seria mesmice; ou podemos reduzir o raio do círculo do topo do parabolóide, estreitando-o cada vez mais, de modo a ver mais borda em áreas cada vez maiores do círculo em volta. Ou podemos multiplicar o balde de 6,37 metros de altura para 6,37 mil km de altura; ou adotar qualquer artifício que será imaginado, para nos possibilitar ver a pseudo-superfície onde estariam as PSEUDOPESSOAS (os falsos indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os PSEUDO-AMBIENTES (falsos municípios/cidades, estados, nações e mundo), de tal modo a de cima para baixo vermos rios, lagos, mares, montanhas, como na Terra real gravitacional de que o balde inercial seria em virtual a contraparte. Pois o mesmo balde que nos permitirá ver o interior, a que não termos acesso, facilitará vermos de modo diferente a superfície a de que temos visão imediata.

                            Isso será útil porque, podendo ver as forças interiores que incidirão na superfície, veremos as coisas da superfície como estando ligadas ou co-ligadas; poderemos ver como as forças interiores geram o exterior, a superfície. E modificando tal ou qual fator veremos que superfícies serão geradas, comparando essas artificiais com as reais, que podemos ver nos planetas e satélites, das reais de lá imaginando os interiores de lá.
                            Vitória, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.

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