quinta-feira, 11 de maio de 2017


O Retorno do Rei Adão

 

                            Você conhece o enredo de O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, em três livros (que no início constituíam um volume só): 1) A Sociedade do Anel, 2) As Duas Torres e 3) O Retorno do Rei.

                            Em Adão Sai de Casa, a coletânea em que são unidos os alienígenas de Warka com Adão, Eva e Set (vá ler) e os descendentes adâmicos (= ATLANTES) deles, havendo do outro lado o Serpente e seus descendentes, um lado caracteriza uma torre ou uma Terra e o outra a outra, havendo polarização das forças e poderes terrestres de um jeito que não sei bem ainda, porque se de um lado é evidente que Adão e os seus optaram pelos padres e as igrejas, do outro lado as potências do Serpente e dos seus não foram explicitadas. De fato, o modelo diz que na soma zero 50/50 um lado vai estar oculto e o outro evidente.

                            Adão e Eva e o Serpente vem da Bíblia, claro, enquanto autonomamente Tolkien, querendo constituir uma saga européia, parece que criou um paralelo notável, assombroso mesmo, pois o guardião (=ADÃO, na Rede Cognata) Aragorn (=ADÃO) ou Elessar (na língua dos elfos, igualmente ADÃO, vá fazer as traduções) deve se apresentar para retomar o trono de Gondor (= CENTRO = GOVERNADORIA = CAPITAL = CRISTO = AIGUPTO = ADEPTO = ADMINISTRADOR, etc.).

                            Ele representaria o Rei Adão, que no final dos tempos deveria retornar para “reinar sobre seu povo”, os gondorianos (= CRISTÃOS = ATLANTES = AIGUPTUS, antigo nome do Egito). Enquanto isso Mordor, a terra de Sauron (= PRIMEIRO) conspira para enviar os orcs, aquela estória, leia os livros ou veja os filmes (os livros são mais completos; os filmes deixaram de retratar partes importantes).

                            Sem o saber Tolkien construiu uma saga que reflete exatamente as coisas que a coletânea Adão Sai de Casa está descobrindo como pano de fundo das motivações evidentes. Enquanto isso os padres e os reis supostamente estão enfeixando o poder, em guerras mais profundas do que a superfície pode ver ou sequer sonhar nos sonhos mais loucos. Como sempre a realidade vai mais longe que as fantasias e as ficções científicas mais extremadas, mais disparatadas.

                            Vitória, quarta-feira, 04 de fevereiro de 2004.

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