O Modelo do Balde x
Um Milhão
Retomando O Modelo do Balde (veja esse texto no
Livro 8) em que o interior invisível da Terra é mostrado pelo parabolóide de
revolução gerado por um balde em rotação (a soma zero 50/50 entre a pseudoforça
centrífuga ou inercial e a pseudoforça centrípeta ou gravitacional torna a
esfera equivalente ao balde), podemos ver as camadas da Terra-planeta
refletidas ao contrário, como um corte ou plano no eixo do balde, estendendo-se
de um e de outro lado do completamento da parábola interior.
Um balde é pequeno,
a Terra tem 6,37 mil km de raio, ou 6,37 milhões de metros, de modo que um
balde de 6,37 metro de altura ainda estaria na proporção de um para um milhão.
Deveríamos multiplicar o balde por um milhão para ter o tamanho da Terra. Ou
mais, se quiséssemos detalhes, talvez um milhão x um milhão para apreciar
milésimos de milímetro. Em todo caso, como a densidade média da Terra é
firmemente calculada em cerca de 5,5 kg/dm3 ou 5,5 ton/m3
e a das rochas de superfície não ultrapassa 3,5 kg/dm3,
evidentemente o interior é muito mais pesado. Se no balde colocássemos líquidos
com densidades proporcionais os mais pesados assentariam no fundo, enquanto os
leves ficariam perto da borda, nitidamente separados. Mais ainda, se idealmente
pudessem ser colocadas as densidades imaginárias poderíamos ir acomodando até
obter as respostas sônicas por ondas alfa, beta, gama, isto é, teríamos
PRECISAMENTE a visão do interior da Terra quando, fazendo incidir nas equações
do balde as equações de ondas, obtivéssemos as mesmas respostas na pseudo-superfície.
De fato, tal modelo
geológico seria muito útil para ajudar na busca do petróleo, desde que refinado
para um bilhão ou mais; e ainda mais nas pesquisas planetárias, a partir de
quando, sabendo-se das várias densidades (o que podemos medir daqui)
enviássemos pequenos batedores para percutir em suas superfícies. Então
poderíamos ter idéia precisa dos interiores dos planetas sólidos. Desde que
todos têm terremotos e os laseres fiéis daqui pudesse medir pequenas oscilações
veríamos dentro de todos, inclusive os gasosos, meramente transformando as
ONDAS FORMAIS, que estão associadas às formas, suas modificações, em
equivalentes ondas de som.
Vitória,
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004.
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