sexta-feira, 12 de maio de 2017


O Modelo do Balde x Um Milhão

 

                            Retomando O Modelo do Balde (veja esse texto no Livro 8) em que o interior invisível da Terra é mostrado pelo parabolóide de revolução gerado por um balde em rotação (a soma zero 50/50 entre a pseudoforça centrífuga ou inercial e a pseudoforça centrípeta ou gravitacional torna a esfera equivalente ao balde), podemos ver as camadas da Terra-planeta refletidas ao contrário, como um corte ou plano no eixo do balde, estendendo-se de um e de outro lado do completamento da parábola interior.

                            Um balde é pequeno, a Terra tem 6,37 mil km de raio, ou 6,37 milhões de metros, de modo que um balde de 6,37 metro de altura ainda estaria na proporção de um para um milhão. Deveríamos multiplicar o balde por um milhão para ter o tamanho da Terra. Ou mais, se quiséssemos detalhes, talvez um milhão x um milhão para apreciar milésimos de milímetro. Em todo caso, como a densidade média da Terra é firmemente calculada em cerca de 5,5 kg/dm3 ou 5,5 ton/m3 e a das rochas de superfície não ultrapassa 3,5 kg/dm3, evidentemente o interior é muito mais pesado. Se no balde colocássemos líquidos com densidades proporcionais os mais pesados assentariam no fundo, enquanto os leves ficariam perto da borda, nitidamente separados. Mais ainda, se idealmente pudessem ser colocadas as densidades imaginárias poderíamos ir acomodando até obter as respostas sônicas por ondas alfa, beta, gama, isto é, teríamos PRECISAMENTE a visão do interior da Terra quando, fazendo incidir nas equações do balde as equações de ondas, obtivéssemos as mesmas respostas na pseudo-superfície.

                            De fato, tal modelo geológico seria muito útil para ajudar na busca do petróleo, desde que refinado para um bilhão ou mais; e ainda mais nas pesquisas planetárias, a partir de quando, sabendo-se das várias densidades (o que podemos medir daqui) enviássemos pequenos batedores para percutir em suas superfícies. Então poderíamos ter idéia precisa dos interiores dos planetas sólidos. Desde que todos têm terremotos e os laseres fiéis daqui pudesse medir pequenas oscilações veríamos dentro de todos, inclusive os gasosos, meramente transformando as ONDAS FORMAIS, que estão associadas às formas, suas modificações, em equivalentes ondas de som.

                            Vitória, quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004.

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