segunda-feira, 15 de maio de 2017


Miltemáticas

 

                            Desde o modelo, com os textos Má/Temática e Boa/Temática, venho tentando chamar a atenção das pessoas de que a Matemática se encontra no centro mesmo do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica), mas tem sido inútil.

                            Agora vamos tentar juntos o Matemática de Segundo Grau com Kátia, veja Livro 64, mostrando-o nos AMBIENTES (mundo, nações, estados, municípios/cidades), com sua utilidade para as PESSOAS (empresas, grupos, famílias, indivíduos).

                            Como é que pôde acontecer de por tanto tempo tanto os não-matemáticos não se interessarem, quase tanto eles em saber quanto os próprios matemáticos em divulgar? Porque uns e outros se interessam muito pouco, na realidade, a ponto de a Matemática não ocupar as páginas dos jornais e o noticiário de mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet). Pode parecer incompreensível, mas tal desprezo vem de não amarem suficientemente, sempre.

                            Seria preciso, diz o modelo, duplo ou triplo ou quádruplo movimento: 1) do real ou exterior ou superficial ou prático para o virtual ou conceitual ou estrutural ou interior ou teórico; 2) vice-versa o contrário, como dizia a Vera; 3) um movimento de organização dos pares polares opostos/complementares para dar organicidade de árvore à Matemática; 4) uma supersíntese capaz de siderar os leitores. E, claro, colocar mil exemplos prateóricos, práticos-teóricos, de modo que se veja tanto a aplicação quanto o pensamento que embasa a aplicação. Pois matemática vem do grego matema, estudo, ciência, conhecimento – mil-conhecimentos, tanto a multiplicidade, mil exemplos, quanto o detalhe de cada um, enfim, um LIVRO CONTÍNUO que trate de popularização da matemática com abordagem de mil-temas diferentes, agradáveis ou desagradáveis, fáceis ou difíceis, simples ou cerebrais. Uma série, então, com conteúdo, mas não como aquilo do formidável Malba Tahan, que era muito deleitável, mas levado para a brincadeira. A grande luta dos matemáticos desde a pré-história para chegar às conclusões definitivas sobre o universo.

                            Uma série profunda, e que será ao mesmo tempo gostosa, palatável. Fácil de digerir para os que querem ficar nas letras grandes e aprofundável para os que lêem as letras miudinhas.

                            Vitória, sábado, 14 de fevereiro de 2004.

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