Metamorfose do Menino
Como já enxergamos,
os meninos são os queridinhos das mulheres e paparicados por elas, pelos
motivos já colocados; até os treze são como as meninas, inidentificados delas,
não-separados, contados como meninas em termos sexuais. Como visto no texto Os Muitos Cérebros da Mulher, neste
Livro 66, elas (fêmeas e pseudomachos) tem vários compartimentos de memória
agindo como geradores de autoprogramas (GAP) independentes, mas roteados, isto
é, centrados, com um governante ou administrador.
Acontece que, quando
os meninos fazem treze anos passam por uma metamorfose equivalente a de
lagartas (meninas) a borboletas (homens-machos), o que implica uma CONVERSÃO DE
HORMÔNIOS, uma tremenda pressão que os torna os seres humanos mais interessantes
(1. Adolescentes, em particular garotos; 2. Bebês; 3. Homens; 4. Mulheres; 5. Meninas;
6. Outros – não admira nada que as mulheres, pela lógica tornadas descoloridas,
se produzam tanto, apesar de naturalmente belas), porque estão tendo tremendo,
avassalador conflito interno que ninguém mais conhece em nenhuma fase da vida
em tal potência (as mulheres, nunca, pois não há solução de continuidade para
as meninas, não há descontinuidade). Os meninos perdem a VOZ DA MULHER para
converterem-se à VOZ DE HOMEM (razão do engrossamento e do “gogó”), passam de
um dicionário a outro; a voz engrossa, encorpa (os gatos, selecionados pelas
mulheres, devem ouvir mais os agudos que os graves, nessa fase deixando de
ouvir os novos-machos), e eles, ainda há pouco considerados meninas (o nome é
indistinguível na Rede Cognata, meninos = MENINAS = MÃES, etc.) passam a homens
e têm um assomo de autoridade inacreditável. Como conseguimos vencer essa fase
sem sucumbir? As meninas, até então os julgando meninas também, voltam-se para
eles com uma urgência e uma submissão inacreditável. Como no modelo adotamos os
ciclos de 30 anos, a metade é 15, a saída da crucialidade do poço é aos 18,75,
e somando 15,00 teremos 33,75 anos, razão pela qual nessa faixa os machos
jovens tendem a ser superadmirados. Não são ouvidos nos conselhos dos machos
adultos, mas são o que há de melhor para as mulheres, objeto de verdadeira
veneração inconsciente.
Isso foi pouco
estudado, é claro, mas é sem dúvida alguma a fase mais emocionante da vida
humana, que as mulheres nunca conhecerão, exceto de ouvir falar (e vice-versa,
também não sabemos coisas delas).
Vitória,
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004.
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