Jornal de Internet
Ô mundinho,
medíocre!
Ô falta do que
fazer!
Enfim, não há um
jornal de Internet, que eu saiba, embora existam outros de informática, aos
montes, por toda parte. Só que, embora a Informática/p.4 do modelo vá ser muito
mais interessante que essa informática-física que está aí, é verdade que ela
não raiou ainda, está no futuro. Essa que já está aí, embora grande, maior que
a Internet sob o ponto de vista técnico de ser a base desta, é menor que ela
sob a ótica do interesse e da quantidade de assuntos, como já mencionei várias
vezes, inclusive falando do Google, esse portal extraordinário que chega a
ofertar 4,5 bilhões de páginas. O Kazaa Lite, portal de música MP3, oferta às
vezes 500 milhões de pessoas ouvindo música através do planeta.
É um fenômeno que
não foi mapeado sob a forma de contrastes, isto é, de oposições, tipo quem tem
e quem não tem, quem usa mais e quem usa menos, quer dizer, dos pares polares
opostos/complementares. Isso produziria uma série de mapas como os dos Atlas,
com montanhas e vales, conforme se mensurasse isso e aquilo. Acho que se deve
colocar um grupo-tarefa para operar nesse sentido, a mando dos governempresas,
especialmente o mundial.
Alguma empresa
poderosa deveria começar a publicar esse jornal como se fosse um jornal comum,
com entrevistas, tecnociências de ponta, novos avanços, revoluções,
geo-história da Internet, as máquinas e os programas que estão surgindo, mapas
de sítios, uma quantidade enorme de assuntos muito vibrantes. As propagandas
choveriam, claro, mas deveria ser uma empresa que suportasse os custos
iniciais. Ou talvez um governo que tivesse caixa para isso. Porque tudo demora
tanto na Terra? É desesperador! Tem dias que eu estou mais irritado que os
outros.
Vitória,
quarta-feira, 04 de fevereiro de 2004.
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