quinta-feira, 18 de maio de 2017


Jardins Suspensos em Uruk

 

                            Seguindo a trilha inaugurada por O Monte Adão, Livro 66, podemos pensar que os Jardins Suspensos da Babilônia são muito tardios e apenas umas das imitações dos jardins mandados construir por Adão/Zeus e Eva/Hera (veja Zeus e Hera, Adão e Eva, no Livro 66) e os descendentes adâmicos. Aliás, o sítio Babilônia fica a 32º 33’ Norte e 44º 23’ Leste, muito perto de Warka/Uruk/Erech a 31º 18’ Norte e 45º 38’ Leste. São vizinhos, nem vou fazer os cálculos.

                            Se Adão e Eva vieram mesmo de Paraíso, na estrela Canopus (a mais de 300 anos-luz do Sol), implantaram aqui, saudosos de casa, uma imitação do lugar de onde foram expulsos ignominiosamente. Com certeza faziam plantar e colher por meio dos operários conduzidos pelos capatazes, os reis das dinastias implantadas pelos padres, cooptados pelos “deuses” adâmicos ou atlantes, descendentes de Set. Mandaram fazer terraços muito belos no que ficou conhecido posteriormente como Olimpo, a Morada dos Deuses (como os gregos chamaram, com vários outros nomes dados pelos povos da Terra). Os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo, ficavam no Iraque e é no máximo do século VIII a.C.

                            Esses outros de que estamos falando devem ser de 3,75 mil antes de Cristo ou pouco depois disso, do tempo em que os adâmicos demoraram em treinar os operários e os mestres de obras (o que explicaria porque só implantaram as dinastias de 3,1 mil antes de Jesus para diante; estavam cuidando primeiro de si e de seu conforto mandando fazer algo cuja construção durou mais de 600 anos). Devem ter ocupado os operários por várias centenas de anos, morrendo deles geração após geração; e devem ter movido mundos e fundos para construir sua excelsa morada, à custa de muitos mortos em acidentes, pois era residência que ocupava uma montanha inteira, talvez com milhares de quartos (é fácil pensar no seu desaparecimento: se era dos “deuses”, depois do desaparecimento definitivo deles em 1,60 mil antes de Cristo tudo foi levado embora, pedra por pedra, pois eram coisas sagradas – e se de fato existiu tal monte, muitas pedras vem sendo guardadas com reverência até hoje).

                            Em todo caso, se existiu mesmo tal residência, deve ter sido belíssima, porque única no mundo (tanto então quanto agora; teria custado em nossos dias muitos bilhões de dólares). Devia ser uma coisa absolutamente espantosa e linda, objeto de permanente assombro dos primitivos – o paraíso na Terra. Pelo menos um retrato em ponto menor do verdadeiro Paraíso. O que foi muito imitado depois.

                            Vitória, quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004.

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